Fora dos holofotes

20/08/2021 às 00:59.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:43

Se o desenho das eleições de 2022 seguir o itinerário que vem sendo traçado, tanto na União como nos estados, haverá desde o início da campanha a polarização das duas principais candidaturas, de forma a dificultar o aparecimento de uma terceira via. Na esfera federal, até agora, somente o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Bolsonaro aparecem no holofote do processo. Outros nomes que estão aparecendo em pesquisas são apenas frutos da imaginação e interesse de setores da mídia. Em Minas, vira e mexe aparecem nomes na disputa pelo governo do Estado, mas no “holofote da disputa”, apenas Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD). Se houver surpresa é difícil saber, mas hoje o quadro real é esse.

Em busca de espaço
Nas articulações para a disputa na majoritária, na União e no Estado, partidos até então estruturados como o PSDB, DEM, MDB, Cidadania, Podemos e PV, estão totalmente perdidos. De um lado não querem navegar na embarcação do presidente Bolsonaro e, por outro, não se sentem confortáveis na embarcação do presidente Lula (PT). O pior é que não estão encontrando um nome capaz de fazer frente a estas candidaturas. Em Minas Gerais estes partidos passam pelo mesmo problema, mas com chance de caminhar com Zema ou Kalil, dependendo do alinhamento deste com a disputa presidencial.
 
Crescimento político 
Muitos sem entender o anúncio do senador Carlos Viana (PSD) de que será candidato ao governo de Minas, em 2022. Mesmo que não consiga nas urnas, o resultado esperado é o fato de que o simples exercício das urnas permitirá um crescimento político visando projetos futuros. Entendo que a decisão deve ser melhor avaliada, dependendo dos nomes que forem colocados na disputa.
 
Alexandre Silveira
Pelo andar da carruagem, tudo caminha para que o suplente do senador Anastasia, presidente do PSD-MG e secretário-geral do PSD Nacional, Alexandre Silveira, deverá ser o nome no Estado com a maior estrutura política para disputar uma vaga no Senado Federal, onde ocupa hoje cargo de diretor. A princípio, o seu padrinho é o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que o colocou em função estratégica para receber as lideranças mineiras naquela Casa, principalmente os prefeitos do interior.
 
Venda da Facit
Na discussão do que fazer com o patrimônio da Fundação Educacional de Montes Claros, mais conhecida como Escola Técnica, um dos questionamentos do Ministério Público e da Justiça é o anúncio da venda do prédio da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Montes Claros (Facit), que é ligada à fundação. O objetivo da venda seria o de pagar causas trabalhistas e fornecedores. O “X da questão” é o fato de os responsáveis não terem comunicado a decisão nem à promotoria nem ao judiciário. Trata-se de um patrimônio de uma fundação.

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