Pela primeira vez, nos últimos anos, a Câmara de Montes Claros deverá realizar, no dia 1º de janeiro, eleição da mesa diretora com chapa única. Costura realizada na tarde de sexta-feira (11) praticamente inviabilizou o lançamento de chapa concorrente. O acerto contou com participação de 15 dos 23 vereadores eleitos. A chapa apresenta Claudim da Prefeitura (Cidadania) como candidato a presidente; Graça da Casa do Motor (PSL) como vice; Soter Magno (PSD) como Secretário e Stalin Cordeiro (Podemos) como segundo secretário. Entre os apoiadores da chapa está o vereador Aldair Fagundes (Cidadania), que por motivo particular não compareceu, mas confirmou apoio. Com ele o número sobe para 16 vereadores.
Início do processo
Tão logo saiu o resultado da eleição de 15 de novembro, vereadores em Montes Claros se apresentaram aptos para a disputa da presidência da Câmara. Além de Claudim da Prefeitura, se apresentaram a vereadora Maria Helena Lopes (MDB), Wilton Dias (PTB), Graça da Casa do Motor (PSL), Marcos Nem (PSC) e Daniel Dias (PC do B). Confirmando decisão de sexta-feira, onde 15 vereadores firmaram compromisso com Claudim da Prefeitura, só restariam 7 votos, já que Aldair Fagundes não compareceu, mas manifestou apoio à chapa. Diante deste desenho, extingue qualquer possibilidade de lançamento de outra chapa.
Prazo final
Nesta terça-feira (15) termina o prazo para que todos que disputaram a eleição em 15 de novembro façam a sua prestação de contas junto à Justiça Eleitoral. Caso não regularize sua situação, o candidato, além de ficar inelegível nas duas próximas eleições, ficará impedido de retirar passaporte, participar de concurso público, além de outras restrições.
Dinheiro da Covid
Numa atitude que considero particularmente politiqueira, o Congresso Nacional (Câmara Federal e Senado) corre contra o tempo para aprovar proposta onde garante aos prefeitos a utilização de sobra de recursos que foram destinados pelo governo federal para o combate à pandemia da Covid-19 em outros setores da administração. A decisão é, na prática, um incentivo para que as prefeituras deixem de investir em medidas sanitárias que favoreçam a população para fazer caixa e não gastar os recursos.
Novela Cisrun
Divulgamos que poderá haver entendimento na disputa pela direção do Cisrun Macro Norte (Samu Regional). A este respeito, o deputado estadual Arlen Santiago (PTB) comentou que dificilmente haverá esse entendimento. Comentou: um grupo quer continuar usando o Samu para uso político e o outro quer que o Samu volte à sua finalidade, que é o atendimento à população e valorização dos funcionários efetivos.