A coluna antecipou que em Minas as articulações em torno da união do principal grupo de oposição se encontra em fase final de conclusão. É que os, até então, pré-candidatos ao governo do estado Antonio Anastasia (PSDB), Dinis Pinheiro (Solidariedade) e Rodrigo Pacheco (DEM) estarão no mesmo barco. Ontem, a coluna recebeu informação de que é praticamente certo que o ex-presidente da Assembleia Legislativa Dinis Pinheiro vai aceitar fazer parte da chapa como candidato ao Senado.
Troca no ministério
Somente agora no final do governo do presidente Michel Temer é que Minas Gerais passa a contar com um cargo no primeiro escalão. O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, deixa a presidência do banco na próxima semana para assumir o Ministério da Saúde em substituição a Ricardo Barros, que deixa o cargo para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Os dois são do PP. Barros sairá já próxima quarta-feira, porque vai ser presidente da Comissão Mista de Orçamento. A notícia não poderia ser melhor para a região, uma vez que Occhi, que nasceu em Ubá-MG, além de conhecer o Norte de Minas, tem um carinho especial pela região, que já visitou várias vezes.
PC do B
O PC do B de Montes Claros realizou na noite de ontem, no Plenário da Câmara Municipal, as comemorações dos 96 anos de existência da agremiação com homenagem às mulheres. O partido é coordenado na região e presidido em Montes Claros pelo vereador Daniel Dias, que este ano disputa uma cadeira na Assembleia de Minas. Os comunistas já anunciaram que pretendem disputar, este ano, a Presidência da República com a deputada Manuela D’ Ávila e uma vaga no Senado por Minas Gerais, com a deputada Jô Morais.
Matemática jurídica
O comentário que surgiu nos bastidores da política do Norte de Minas é de que com a saída do prefeito de Bonito de Minas, Zé Reis da presidência da Amams, para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, a vaga de dirigente na entidade não seria do prefeito de Januária, Dr. Marcelo, mas sim do prefeito de Buritizeiro, Jorjão. Chegaram inclusive a adiantar que ele entraria na Justiça para garantir o direito. A alegação é de que o ex-prefeito Anderson Braga, que faleceu no ano passado, era o primeiro vice-presidente. Com a sua morte, a vaga ficaria com o município e Dr. Marcelo seria o segundo vice