Decreto e a saúde

05/03/2021 às 00:59.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:20

Em nenhum momento nos posicionamos contra medidas sanitárias adotadas pelas autoridades, cujo objetivo seja o enfrentamento à Covid-19. Entretanto, é preciso que as ações estejam em consonância com outras necessidades da população, que é a da sobrevivência e fortalecimento do sistema imunológico. A este respeito, não consigo entender o fechamento das academias, já que estas vinham atendendo todas as exigências do município de Montes Claros, a exemplo da higienização, distanciamento, uso de máscaras e outras recomendações. Não precisa ser profissional da área de saúde para afirmar que a prática de atividade física melhora o sistema imunológico e ainda contribui para a proteção e o combate às doenças crônicas, que podem agravar as consequências do coronavírus. Isto, sem contar o psicológico.

Faltam médicos
A Prefeitura de Montes Claros manifestou dificuldade na contratação de médicos para atuarem no enfrentamento à Covid-19, sendo um dos problemas a lei complementar 173/2020, que veda o aumento de remuneração de servidores públicos. Com isso, estes profissionais estão preferindo cidades próximas, cujo salário é maior. A este respeito, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), explicou que o Estado também está à procura de trabalhadores para atuarem no enfrentamento à pandemia, mais não está encontrando.
 
Cidade Administrativa
Vários leitores querendo saber porque a Prefeitura de Montes Claros, após ter anunciado no ano passado a conclusão da Cidade Administrativa, ainda não está usando aquele espaço. De acordo com informação do vice-prefeito, Guilherme Guimarães, o agravamento do quadro da pandemia da Covid-19 foi o responsável pelo adiamento. Adiantou que tão logo haja uma melhora da situação, as mudanças acontecerão. A Cidade Administrativa fica na região Norte da cidade, nas proximidades do aeroporto. Num primeiro momento, está prevista a transferência das secretarias de Saúde, Desenvolvimento Social e Educação.
 
Eleição 2022
Faltando um ano e seis meses para as eleições de 2022, já é possível fazer leituras do desenho sobre o que possa acontecer. Um dos pontos visíveis em Minas Gerais, por exemplo, é a dificuldade que a esquerda terá para lançar candidato na disputa majoritária. Hoje, o nome para enfrentar o governador Zema (Novo), com chance de disputar de fato, é o do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Na esfera federal, a situação não é diferente. O PT, que é a agremiação mais organizada da esquerda, também não oferece opção, se limitando a discutir o nome de Fernando Haddad. Continuam transferindo toda responsabilidade do processo ao ex-presidente Lula, que está impedido de participar da disputa.

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