Cláusula de Barreira

11/10/2018 às 06:59.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:54

A chamada Cláusula de Barreira, em vigência desde o ano passado, traz várias curiosidades após o resultado do primeiro turno das eleições. Podemos citar o fato do candidato ao governo de Minas, no segundo turno, Romeu Zema (Novo), fazer parte de um dos partidos previstos para ser extinto. O mesmo acontece com o PC do B, que está na disputa presidencial, com a candidata a vice-presidente, Manuela d’Ávila. Vale lembrar que para a agremiação não cair na Lei e ter direito ao fundo partidário, precisa ter um mínimo de 1,5% de votos válidos ou eleger nove deputados federais em nove estados da União.
 
Mudando de partidos
Antes mesmo de começar avizinhar as eleições municipais de 2020, é possível afirmar que já nos próximos meses, dez dos 23 vereadores da Câmara de Montes Claros buscarão abrigo em outra agremiação. É que seus partidos não conseguiram atender a chamada Cláusula de Barreira e deverão ser extintos. Na lista está: Ailton do Vilage (PHS), Graça da Casa do Motor (PHS), Wilton Dias (PHS), Nélia do Criança Feliz (DC), Sérgio Pereira (DC), Maria Helena (PPL), Dr. Marlon (PTC), Daniel Dias (PC do B), Valdeci Contador (PMN) e Rodrigo Cadeirante (Rede). Vale lembrar que, na prática, os referidos vereadores serão beneficiados, uma vez que poderão mudar de partidos sem perder o mandato.
 
Daniel Dias
O vereador por Montes Claros Daniel Dias (PC do B), que disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa e viu o nome do partido incluído na cláusula de barreira, comentou que a agremiação só fará uma análise da questão após o segundo turno, pois o partido tem Manoela d’Ávila como candidata a vice na chapa de Haddad.
 
Quem apoiará
O PC do B de Minas Gerais, que no primeiro turno da eleição teve a deputada federal Jô Morais como candidata a vice-governadora na chapa de Fernando Pimentel (PT), se reúne hoje para definir posição em relação à disputa pelo governo de Minas no segundo turno. Ontem o diretório do PC do B de Montes Claros se reuniu para traçar estratégia, visando apoio ao presidenciável Fernando Haddad.
 
Votação em MOC
A votação dos deputados estaduais eleitos, ligados a Montes Claros, não serve como parâmetros para fazer qualquer tipo de previsão para o pleito eleitoral de 2020. Já estamos assistindo vários destes anunciando como prováveis candidatos à prefeitura do município. Se comparado o resultado de 2014 com o deste ano, é possível dizer que não houve crescimento substancial de nenhum dos eleitos, com exceção da candidata Leninha, que continuou na vitrine por ter sido candidata a prefeita em 2016 e na ocasião ter sido bem avaliada.
 
Aldair fortalecido
O vereador por Montes Claros Aldair Fagundes (PT), que foi suspenso pelo partido por ter se manifestado favorável à administração do prefeito Humberto Souto, sai fortalecido das eleições de primeiro turno. É que no julgamento do seu caso terá a defesa do deputado reeleito padre João e da deputada eleita professora Leninha. Aldair apoiou os dois, que também foram bem votados no município. Pelo andar da carruagem, o assunto corre o risco de se transformar em pizza. De mais a mais, com a derrota de Fernando Pimentel, a agremiação saiu enfraquecida do processo.

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