O deputado estadual Carlos Pimenta (PDT, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas, que até então vinha tecendo pesadas críticas ao Governo do Estado pela retenção de recursos da Saúde destinados às prefeituras, agora pelo visto teve de colocar o pé no freio e deixar o dito pelo não dito. É que o seu partido, por meio do diretório nacional, está fechando acordo com o PT, que deve apoiar o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) na disputa pela Presidência da República. Uma das exigências é que o partido em Minas caminhe com a candidatura de Pimentel. Já imaginaram a cena de Carlos Pimenta e sua turma pedindo voto para Pimentel?
Apenas cacifando
Se a intenção dos principais pré-candidatos na disputa majoritária em Minas é o de “cacifar” para negociar entendimento na véspera das convenções, é certo que estão no caminho certo. Mas usar a mídia para afirmarem categoricamente que serão cabeça de chapa na disputa majoritária é algo que não convence. Se o objetivo é fazer piquenique no processo ou buscar negociação futura, até podemos entender. O certo é que na embarcação que chegará ao segundo turno das eleições no Estado não cabem tantos candidatos.
Desistência de Lacerda?
Se por um lado a desistência da candidatura ao Governo de Minas do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) é dada como certa, por outro lado estamos assistindo a Rodrigo Pacheco (DEM), Dinis Pinheiro (Solidariedade), Antonio Anastasia (PSDB), Fernando Pimentel (PT) e nomes do MDB (Adalclever, Antônio Andrade e Leonardo Quintão) jurarem que são candidatos. É possível afirmar de que, se as convenções fossem hoje, teríamos na disputa Fernando Pimentel (PT), Antonio Anastasia (PSDB) e uma provável terceira chapa. O restante dos candidatos fará piquenique no processo.
Verdade
Pelo visto, em torno de todas especulações na disputa pelo Governo de Minas, o única verdade é a que não existe mais clima para a reconciliação do casamento entre PT e MDB.
Caso de polícia
Diante de toda novela que envolveu a indicação na 11ª RPM, o novo comandante da unidade, coronel Borges, cuidou logo de mostrar sua ligação com a região através do seu avô, Sargento Borges, que serviu nas cidades de Várzea da Palma e São Francisco, onde passou parte da sua infância. Deixou claro que tem apoio do comando-geral, para implementar mudanças e movimentações que forem necessárias para melhoria do serviço. Vale lembrar que até então o comando regional permaneceu engessado, sem autonomia para movimentar um soldado sequer.
Reforço policial
Em conversa com este jornalista, o novo comandante da 11ª RPM, coronel Borges, informou que os 100 policiais que estão sendo preparados no 10º Batalhão – eles se formarão no dia 15 de junho – irão reforçar o policiamento em cidades como São Francisco, Salinas, Taiobeiras e vários destacamentos. Vai aproveitar para também fazer movimentação.