Amams e o presidente

10/06/2021 às 00:52.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:08

Alheio às análises, dentro do ponto de vista político-partidário, entendo que o presidente da Amams, Nilson Bispo de Sá (Nilsinho), marca ponto e mostra prestígio ao se encontrar com o presidente da República, Jair Bolsonaro, definindo sua visita ao Norte de Minas até o mês de setembro, mais precisamente no município de Jequitaí (barragem) e Montes Claros. É fato que o encontro e a definição se devem à participação do senador Carlos Viana (PSD) e do general da reserva montes-clarense Mário Araújo.

Dinheiro para prefeituras
Proveitosa a reunião realizada no início da semana (7) entre a AMM, representante do governo do Estado e Ministério Público, em que foi definido prazo para que o governador Zema quite dívida de cerca de R$ 7 bilhões na área de saúde com os municípios. Ficou acordado que o Estado terá 60 dias para definir datas e critérios. Nos próximos dias, será apresentado levantamento com valores que serão passíveis de pagamento.
 
Comportamento político
É fato que cada eleição e legislatura contam a sua própria história, com mudança de comportamento do eleitor e da própria classe política. Entretanto, o que mais chama a atenção são as mudanças protagonizadas pela classe política. Na atual legislatura, amparado por setores da imprensa, com objetivo definido, tem se manifestado e emitido opinião, inclusive sobre assuntos que sequer tem conhecimento. Neste particular, a oposição ao governo tem sido eficiente ao aproveitar os holofotes e espaços concedidos para atingir Bolsonaro, o que dentro do jogo político é normal. Em relação à base de apoio ao governo é possível perceber que estes estão retraídos, seja por falta de espaço na grande imprensa ou para não se comprometerem, tendo em vista que voltarão às urnas no próximo ano.
 
Deputado valorizado
Com a notícia de que o presidente Bolsonaro deve assinar ficha de filiação no Patriota para concorrer à reeleição, em Minas Gerais a agremiação deverá passar por reestruturação. O mais provável é que o partido tenha candidatura própria ao governo do Estado, inclusive este nome podendo ser do senador Carlos Viana, hoje no PSD. Em Minas, quem mais ganhou com a movimentação foi o deputado federal Fred Costa que, na prática, tem o controle sobre o partido, hoje presidido por Hercules Marques.
 
Kalil e Zema
Vários eleitores estão sem entender o porquê da imprensa estadual focar os holofotes nas candidaturas ao governo de Minas de Alexandre Kalil (PSD) e Romeu Zema (Novo). Primeiro porque são duas pré-candidaturas opostas e que já foram oficializadas. Como o PT tem dado mostra de que irá apenas compor chapa da oposição, sobrou para Kalil o direito de cabeça de chapa pela oposição. Já Zema, por ser o atual governador, é o nome natural da situação.

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