O mago da resiliência (2ª lição)

Leila Silveira e Délcio Fortes
17/06/2017 às 00:22.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:07

O mundo inteiro estava “coladinho” no rádio ou na TV que transmitia do Zaire, atual República Democrática do Congo, a já chamada “Luta na selva”, em pleno coração da África.
Ninguém se esquece do 8º assalto quando já acontecia o massacre temido e previsto e que ninguém queria acreditar de verdade...

Nascido como Cassius Marcelluslay Jr., em 17 de janeiro de 1942 nos EUA, tornou-se campeão olímpico em Roma em 1960.

Profissionalmente começou vencer um a um todos os seus oponentes até retirar o título de campeão mundial de pesos pesados de Sonny Liston em 1964, quando então se converteu ao Islã, adotando o nome de Muhammad Ali.

Foi um período conturbado de sua vida, pois se recusou a alistar pelo seu País em guerra com o Vietnã, o que lhe custou o título mundial e a liberdade de ir e vir...

Libertado e absolvido alguns anos depois, voltou a lutar e a recuperar seu título em memoráveis lutas com Joe Frazier e outros notáveis pugilistas...

Agora em 1974, estava encostado no seu corner, com o olhar fixo em George Foreman e disposto a ser pela terceira vez campeão do mundo de pesos pesados.
Ali deu a cara e corpo para que Foreman “cansasse” de lhe bater nos sete primeiros rounds...

Fingia-se de morto, acusava os golpes encolhendo-se elasticamente como uma mola, mas surgindo ereto em seguida para espanto de seu oponente.

Deixou Foreman se aproximar ao máximo e como um raio girou em torno dele aplicando um primeiro soco na parte detrás de sua cabeça, desnorteando o campeão que assim, pela 1ª vez, abriu-lhe a guarda.

Numa sequência rápida de três diretos consecutivos derrubou o gigante ao solo para delírio da platéia...

Nocaute no 8º assalto que consagrava para a eternidade o maior pugilista da História!

A verdade é que ninguém hoje está imune às pressões profissionais decorrentes da competitividade dos mercados e da velocidade das mudanças, tornando-se presa fácil no “ringue corporativo”, caso não possuir a habilidade de administrá-las no dia a dia.

Nos relacionamentos, no trabalho, na convivência diária, nas dificuldades e desafios que enfrentamos, precisamos aprender a ser cada vez mais resilientes, cada vez mais capazes de “aguentar o tranco” sem lamentações, de “dar a volta por cima” de cabeça er de “seguir em frente” buscando nossos objetivos! Cuide bem de você!

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