Comportamentos diante da Covid-19

05/05/2020 às 01:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:25

Na virada de 2019 para 2020, a China contou ao mundo o surgimento do SARS COV-2 e a Covid-19, uma doença altamente contagiosa e com baixa letalidade. Então, a humanidade viu o avançar da doença respiratória pelo mundo afora. Em cada lugar houve uma disseminação, contágio e mortes de forma diferente. China e Coreia do Sul contiveram a peste com o lockdown – fechamento das cidades. No dia 26 de fevereiro confirmaram o primeiro caso no Brasil e a primeira morte foi no dia 17 de março. Os números crescem com mais de 400 mortes a cada 24 horas. Domingo, os números eram 6.750 vítimas (letalidade de 6,7%).

Há quem negue a existência da doença, contágio e perigo. Acreditam em fake news, aglomeram-se em manifestações públicas, ousando chamar para si o coronavírus. Rejeitam os números colocados, acreditam que sejam intencionalmente majorados por governadores adversários, e causados por médicos e enfermagem, que abandonam os pacientes ou lhes dão remédios errados. Também suspeitam que possa haver um só nome em várias listas de mortos. Alegam ser abertas valas em excesso para espalhar o terror, e que caixões são enterrados sem ninguém dentro. Politizaram a pandemia, e, quem desafia o coronavírus de forma suicida, seguindo o comportamento do presidente, prejudicando a si e aos demais, é de direita, e quem tem medo e está acuado é de esquerda e quer prejudicar o governo. As provocações e mentiras na internet são intermináveis.

Os intermediários fingem fazer o afastamento social, mas visitam e são visitados, e saem a toda hora a passeio. Os medrosos obedecem às orientações internacionais, e seguem em isolamento social, arma considerada eficaz para achatar a curva da doença, assim, estão feito ratos em casa. Seguem os rituais de lavação de mãos, uso de álcool em gel, álcool 70%, uso de máscara e seu protocolo de segurança, assim como a saída apenas em casos extremos, com programação para resolver várias coisas de uma só vez e com o máximo cuidado para não se contaminar e nem levar o coronavírus para casa.

Na chegada, o ritual técnico. O pavor pode ser paranoico com gente entocada há quase dois meses, sem colocar a cara na porta, nem mesmo em seu jardim ou quintal. Sozinho em casa, vive de rituais.

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