O Dia do Trovador

17/07/2020 às 00:03.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:03

Trova é uma composição lírica de movimentos ligeiros e de caráter popular: quadra popular. Trovador é o poeta da língua de Oc, que cultivava a poesia lírica nos séculos XI e XIV; diz-se dos poetas portugueses que nessa época imitaram a poesia provençal; seresteiro, cantor-trovadoresco que diz respeito aos trovadores medievais.

O surgimento da trova está intimamente ligado à poesia da Idade Média. Durante a mesma época, trova era o sinônimo de poema e letra de música. Hoje trova possui a sua conceituação própria, diferenciando da quadra e da poesia de cordel e do poema musicado da Idade Média. 

Trovadorismo foi a primeira escola literária portuguesa. Trovador é um termo que pode ser usado como adjetivo ou substantivo; o conceito está relacionado ao verbo trovar, cuja ação consiste em criar e interpretar versos e diversas composições.

Uma trova, de fato, é um verso ou certa classe de criação métrica. No que diz respeito à história podemos dizer que um trovador era um bardo e cantor da Idade Média, que interpretava verbos escritos em língua Occitana. O trovador também podia ceder os seus versos a um jogral, o qual tratava de os interpretar.

Apesar dos trovadores serem em sua grande maioria homens, houve mulheres de origem nobre, que eram chamadas trovadoras. Os trovadores se apresentavam nas cortes com as suas mensagens políticas e sociais. Muitas das vezes eram nobres que trovavam por diversão, embora também houvesse trovadores de menor prestígio social, que recorriam à sua arte para conseguir proteção e ajuda. 

Gilson de Castro (seu nome de batismo) nasceu no bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro, em 18 de julho de 1916. Por isso, nesse dia e mês comemora-se o Dia do Trovador em homenagem ao considerado Príncipe da Trova, pois tornou-se Magnífico Trovador no triênio 1972/73/74, com trovas de refinado gosto; junto com o poeta J.G. teve a ideia de criar jogos Florais no Brasil, sendo o primeiro deles levado a efeito em Nova Friburgo. Idealista ferrenho, batalhador incansável e extremamente carismático, arrastou com ele uma plêia de intelectuais de todo o Brasil, em uma época tão precária no terreno das comunicações. O livro o “Príncipe da Trova”, lançado por Carolina Ramos, em 1999, descreve a trajetória literária e pessoal daquele que será, para sempre, o Príncipe dos Trovadores.

Ainda neste mês, a Academia Feminina de Letras de Montes Claros lançará o seu primeiro Concurso de Trovas em homenagem à confreira Carmen Netto Victória e para enriquecer essa literatura, que reside no coração de muitos montes-clarenses, como Cecy Tupinambá Ulhoa, a Princesa da Trova dos claros montes.

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