Escrever, amar, esperar

19/11/2021 às 00:02.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:17

Este é o tema da Antologia 2021 da Academia Feminina de Letras de Montes Claros. Muitas mulheres se envolveram no processo de escrever. São contos, crônicas e histórias reais escritas por 23 mulheres apaixonadas pela escrita e que o fazem com desprendimento e ternura pelas letras.

Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica (atual Iraque), por meio dos povos sumérios. Os símbolos foram-se desenvolvendo até formarem os primeiros alfabetos da antiguidade.

A velocidade de informações que temos hoje só foi possível graças ao desenvolvimento da escrita. O uso da escrita deu início a um tipo de comunicação que tornava possível entrar em contato com mensagens produzidas por pessoas que haviam morrido há séculos.

A escrita é algo fascinante! Como conhecemos a obra de tantos autores através dela!

E foi com esse fascínio, deslumbradas com a beleza da escrita, que mulheres da AFLMC escreveram contos, crônicas e histórias reais que nos deixam convencidas de que através da escrita alcançamos o outro e somos alcançadas num convívio de amor e de esperança.

A nossa vida, quer compondo, cantando, vivendo, estamos em constante movimento de escrita. Escrevemos histórias no convívio uns com os outros aprendendo seus desgostos, suas alegrias, suas conquistas, buscando amar até mesmo a quem não mereça ser amado; sempre na esperança da transformação que redime os seres. 

São histórias com esse enredo que vamos encontrar na Antologia da AFLMC.

Essa gostosura de fazer da escrita aquele cheiro bom de vida para vida, envolvendo-nos uns com os outros em amor, numa partilha cada vez mais multíplice de comprometimento; mádidos de esperança para compartilharmos e vivermos no mundo do outro.

Diariamente fazemos leituras às vezes intermináveis naqueles livros humanos que passam por nós; estamos diariamente escrevendo na CPU de nosso cérebro o momento excelso passado com alguém com quem dividimos e que dividem conosco dores e dissabores, mas também suas mais incomuns vivências de amor e de beleza! Não podemos desperdiçar essas oportunidades!

Livros humanos são fontes de esperança, esperança de transformação, pois sempre que estamos em contato com o outro fica um pouco dele em nós e vai um pouco de nós para ele. É aí que reside a beleza do escrever, amar e esperar. Escrever um pouco de nós no outro, amando-o e respeitando-o, é despertar a essência de dias alvissareiros, onde se renova alvinitente o desejo de repartirmos o que há de melhor em cada um de nós, num mundo que clama por esperança!

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