Biomas brasileiros

18/09/2020 às 00:01.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:34

Há vários anos a Igreja Católica no Brasil, por meio de suas Campanhas da Fraternidade, tem estimulado os brasileiros a refletirem sobre questões ecológicas. Ela o faz convicta de que é necessário buscar a união de toda a família em torno do objetivo de se obter uma resposta adequada ao desafio de convencer a todos sobre a importância de preservarem o patrimônio natural que recebemos do Criador. A Campanha da Fraternidade de 2017 veio nos ajudar nessa reflexão e decisão. Por isso, assumiu como tema naquele ano: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, e lema “Cultivar e guardar a criação”.

O que se entende por bioma? A palavra vem do grego bio (vida) e oma (massa, grupo ou estrutura de vida). Assim, um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determinada região, cuja vegetação é similar e contínua, cujo clima é mais ou menos uniforme, e cuja formação tem uma história comum. (Papa Francisco, Laudato Si, 1-2).

No Brasil temos seis biomas: a Mata Atlântica, a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga e o Pampa. Nesses biomas vivem pessoas, povos, resultantes da imensa miscigenação brasileira. Texto-base da CF, 5. Poucos países do mundo contam com uma riqueza natural dessa magnitude. É hora, contudo, de nos perguntarmos “qual destino estamos dando a tantas riquezas, e qual Brasil queremos deixar para as gerações futuras? (id.,6).

Os objetivos específicos são vários: aprofundar o conhecimento de cada bioma, de suas belezas, de seus significados e de sua importância para a vida do planeta; conhecer as populações delas originárias e reconhecer seus direitos; comprometer as autoridades públicas com esse tema, motivando-as a assumirem a responsabilidade que lhes cabe na preservação do meio ambiente. Percebe-se, pois, que é preciso superar a tensão entre economia e ecologia. Nesse mês em que comemoramos o Dia da Árvore, seria proveitoso refletirmos numa forma de preservarmos o meio ambiente.

Este trecho é do discurso proferido pela então deputada Raquel Muniz no Congresso Nacional em 6 de junho de 2017, extraído de seu livro “Dever Cumprido”, páginas 160 e 161: “Não podemos, caros colegas, deixar que esta situação se perpetue sem que esta casa tome uma atitude que nos possibilite salvar o São Francisco. A revitalização de suas águas urge e requer de nós ação. Sendo assim, decidi criar nesta casa a Comissão Externa para debater a crise hídrica em Minas. Essa é uma luta que precisa ser de cada um de nós brasileiros”.

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