Vale se prevenir

20/03/2018 às 06:08.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:56

O surto de conjuntivite em Montes Claros – já são 298 casos registrados na cidade – colabora para aumentar ainda mais o caos na saúde pública. Moradores infectados têm enfrentado verdadeira via-sacra para obter atendimento nas unidades de saúde pública. Alguns, sem êxito, depois de horas de espera na fila do SUS, são obrigados a buscar atendimento na rede privada, pagando preços que fogem do orçamento familiar para conseguir alívio.

A conjuntivite viral é típica de verão, quando acontecem mudanças bruscas de temperatura. Surtos e epidemias ocorrem com frequência na estação, mas, pelo visto, as políticas de saúde públicas no país – diversas cidades vivem um surto da doença em Minas – parecem que não se atentaram para a importância de realizar campanhas que possam evitar casos antes do caos de surtos e epidemias. Incluir nas escolas noções básicas de higiene para evitar a contaminação dos olhos, além de reforçar campanhas com a chegada da estação seria ideal para evitarmos tanto sofrimento para os pacientes e oneração dos cofres da saúde pública.

Apesar de não ser uma doença grave, como a febre amarela, a conjuntivite viral provoca incômodo e se propaga com facilidade, lotando os postos de saúde e impedindo que os médicos atendam pessoas com moléstias mais sérias. Com o surto presente, resta agora à população redobrar cuidados, como lavar as mãos, evitar ambientes fechados, não compartilhar maquiagens nem lençóis, travesseiros ... A prevenção é o melhor remédio.

A conjuntivite viral provoca incômodo e se propaga com facilidade, lota postos de saúde e impede que médicos atendam pessoas com outras doenças
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