Sem refeições

26/04/2018 às 00:02.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:32

A legislação brasileira prevê que a alimentação é direito fundamental, devendo, portanto, o poder público criar políticas e ações que garantam refeições mais acessíveis na mesa da população menos favorecida. Presentes nas cidades de médio e grande portes, onde são mantidos pelas prefeituras, os restaurantes populares representam grande avanço para o combate à fome e a promoção da saúde alimentar no Brasil. A carência de comida provoca doenças entre a população, gerando mais custos para a saúde pública.

Nos Restaurantes Populares de Belo Horizonte, por exemplo, um almoço com arroz, feijão, carne e verduras custa R$ 3. Se quiser tomar o café da manhã, a pessoa paga R$ 0,75. O jantar custa R$ 1,50. 

Em Montes Claros, o direito de as pessoas carentes poderem se alimentar a preços populares tem sido negado, com o abandono do Restaurante Popular pelo município.

Desde outubro de 2016, o espaço onde eram servidas 1,2 mil refeições por dia está em total abandono. Vidros quebrados, equipamentos roubados. No entorno, moradores de rua, que poderiam ter ali talvez a única refeição do dia assegurada. 

Uma saída deveria ser encontrada urgentemente, pelo bem da comunidade. No Brasil, com 13 milhões de desempregados, a falta de acesso a um prato de comida que caiba no orçamento é realidade dura também para muita gente que está na ativa, porém, com remuneração curta. 

No Brasil, com 13 milhões de desempregados, a falta de alimentos tende a aumentar na mesa da população
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