Sem avanços

20/10/2018 às 07:00.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:20

O período de chuvas mal começou e a notícia não poderia ser mais triste, já que a situação tende a se agravar sob tais condições climáticas.

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes, divulgada na última quarta-feira e objeto de reportagem de O NORTE, mostra que 61,3% das estradas mineiras – federais e estaduais, públicas ou administradas por concessionárias – estão em condições regulares, ruins ou péssimas de tráfego. Isso quer dizer que, de um total de 15 mil quilômetros de rodovias no Estado, cerca de 9 mil apresentam riscos, de leves a moderados ou altos, aos motoristas, em razão de buracos, falta de sinalização ou outras mazelas.

Das rodovias que cortam o Norte de Minas, a BR-251, alvo de vários pedidos de duplicação, foi avaliada como péssima com relação à geometria. Vários trechos estão em condições ruins, regulares e médios em relação à pavimentação, e a sinalização é precária. Quanto às rodovias 135, 116 e 365, foram avaliadas em vários trechos como ruins, regulares e bons. Ou seja, oferecem perigo em quase toda a extensão.

O assunto torna-se ainda grave por tratar-se de estradas de enorme relevância para a população e a economia mineiras e do Brasil, vez que as rodovias norte-mineiras ligam o Sudeste ao Nordeste do país, sendo importantes corredores para o transporte de cargas. Fato é que a situação das contas públicas brasileiras, não importa em que esfera, não está boa. E isso tem prejudicado investimentos fundamentais como os que visam à melhoria da infraestrutura. Mas também é verdade que, sem rodovias seguras o país não avança, vez que o modal rodoviário é o mais utilizado.

Das rodovias que cortam o Norte, a BR-251, alvo de vários pedidos de duplicação, foi avaliada como péssima com relação à geometria
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