Saúde é urgente

27/07/2018 às 06:11.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:37

Vinte e sete mil servidores beneficiários do Ipsemg estão sem atendimento de saúde em Montes Claros devido à falta de repasse de recursos do governo estadual à rede credenciada. Laboratórios, clínicas médicas e odontológicas e hospitais, sem receber, deixaram de prestar assistência aos conveniados do Estado. Apenas o Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro continua a atender. 

A impossibilidade de contar com os serviços torna ainda maior o sofrimento dos servidores que, apesar de não conseguirem atendimento, têm os valores do Ipsemg descontados todo mês nos contracheques. Ou seja, pagam pelo serviço que não é oferecido. 

Devido ao pagamento parcelado, alternativa encontrada pelo Estado por causa da crise orçamentária, servidores encontram-se endividados, não conseguindo arcar com despesas básicas como energia, água e alimentação. Ter que arcar com despesas médicas é algo fora do alcance para boa parte desses funcionários públicos.

Em Montes Claros, como mostra a reportagem nesta edição de O NORTE, beneficiários, hoje já sem acesso a empréstimos consignados, são obrigados a fazer malabarismos para pagar pelos exames e consultas devido à urgência de um tratamento de saúde que não pode ser adiado – uma questão, muitas vezes, de vida ou morte.

Um esforço do governo estadual no sentido de liberar os recursos e normalizar os serviços na rede do Ipsemg na cidade é urgente, para dar mais tranquilidade a esses funcionários públicos.

Ter que arcar com despesas médicas é algo fora do alcance para boa parte desses funcionários públicos, que têm os valores relativos ao Ipsemg descontados do contracheque todo mês
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