Nestes tempos de vacas magras, felizes são os 33 funcionários da Câmara Municipal, que tiveram aprovado por unanimidade o projeto que prevê reajuste aos servidores da Casa. Eles terão 10% em duas parcelas iguais (outubro e fevereiro) e, agora, o aumento só depende do prefeito para que seja efetivado. Tomara que isso aconteça e, quem sabe, venha a ser extensivo aos demais servidores municipais, que precisam ser melhor valorizados.
Pelo visto, o reajuste, que na verdade não passa de uma recomposição salarial, não vai abalar tanto os cofres da Câmara, pois o impacto será de R$ 11 mil mensais na folha. E é bom lembrar que os funcionários não tiveram um reajuste no início do ano. Agora, segundo a direção da Câmara, haverá recursos suficientes para garantir a grana.
Os próprios vereadores que votaram o reajuste reconhecem que os 10% estão aquém do que os servidores merecem, mas, depois de rapar o tacho, foi concedido o possível. O vereador Idelfonso Araújo, por exemplo, chegou a afirmar que seus colegas gostariam que o percentual fosse maior, mas todos entenderam que foi o possível neste momento de dificuldades. Por isso não houve maiores problemas da parte dos funcionários, já que o presidente da Casa se reuniu com os servidores e deixou bem clara a disponibilidade financeira do Legislativo. Portanto, o reajuste não passa de uma iniciativa visando reduzir a perda salarial, uma recomposição, como observou bem o assessor técnico de Comunicação, Ricardo Assis, um dos beneficiados.