Ter saúde é um dos pedidos mais recorrentes em orações e quando se pergunta a alguém o que ela deseja da vida. Muitos dizem que se tivermos saúde já é maravilhoso, o resto a gente corre atrás. Mas, e quando a saúde falta? Pior ainda, e quando ela falta e não encontramos o amparo, o atendimento e o tratamento do qual precisamos? Pode-se dizer que a pessoa entrou em um dos momentos mais difíceis da vida.
Nesse período de pandemia, a área da saúde está no foco. Foram necessárias mobilizações e altos investimentos do poder público para adequar a rede pública – e até mesmo a privada – para dar conta da demanda. Mais do que nunca, ficou evidente que a atenção que deveria ser dada a esse setor constantemente não acontece e, em momentos de surtos, epidemias ou pandemia, como o que vivemos agora, é preciso correr atrás do tempo perdido e do prejuízo.
E quem mais sofre com esse “improviso” é a população, principalmente a de baixa renda, cuja única saída é o SUS ofertado nas estruturas municipais.
Postos de saúde, unidades de pronto-atendimento (UPAs) e hospitais de cada cidade recebem recursos dos governos federal e do Estado, mas a gestão cabe a cada prefeito, que tem que destinar também 15% dos recursos municipais – impostos e transferências – para investimento na saúde.
Em Montes Claros, vereadores e a população questionam a prestação de contas da prefeitura e alegam que o município nem sempre cumpre a aplicação do valor mínimo legal no setor. Nesse período de pandemia, a cidade recebeu milhões de reais para o combate ao coronavírus – tanto do Estado quanto da União – mas ninguém tem informações do uso desse dinheiro.
Então, mais uma vez, o momento de avaliar todas essas questões é agora, de agir para que cada cidadão tenha, sim, direito a uma saúde pública de qualidade. Assim como falamos nesta semana sobre educação e emprego e renda, é hora de escolher o que você quer pelos próximos quatro anos!