Pai presente

10/10/2018 às 07:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:52

É inegável a importância da presença do pai no desenvolvimento dos filhos. No modelo de família patriarcal, predominante no passado, o pai tinha como principal papel prover e exercer autoridade na casa. A educação e as ligações mais estreitas de afeto ficavam, nas maioria dos lares, a cargo das mães. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho e o surgimento de novos modelos de famílias, os pais passaram a participar mais da educação das crianças, dividindo as tarefas com as mães.

No entanto, muitas mulheres – grande parte solteiras – engravidam e os companheiros se recusam a assumir a paternidade do filho, causando grande desgaste para as mães e sofrimento para as crianças. A elas é negado não só o direito de ter o nome do pai no registro, mas, o mais importante, ficam sem a presença, o carinho e o afeto que deveriam ter daquele que o ajudou a vir ao mundo.

Ter o nome do pai na certidão de nascimento, no entanto, é direito de toda criança. E para garantir o registro paterno, o Tribunal de Justiça de Minas, em parceria com a Defensoria Pública, realiza em 23 de novembro o Mutirão Direito a Ter Pai em Montes Claros. Uma chance para que os pais que se negaram a assumir a paternidade cumpram os seus deveres. A ação da defensoria inclui a notificação de supostos pais para a realização de exames de DNA. Comprovados os laços de sangue, eles terão que, junto à mãe da criança, arcar com os custos financeiros para educação do rebento. E o mais importante de tudo: criar um vínculo de amor e afeto com o filho. Na certa, o melhor presente para o Dia das Crianças.

O Tribunal de Justiça de Minas, em parceria coma a Defensoria Pública, realiza em 23 de novembro o Mutirão Direito a Ter Pai em Montes Claros
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