Obra infernal

04/10/2017 às 00:48.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:02

Comerciantes da região do Trevo da Real estão “cuspindo marimbondos” contra a prefeitura e, por isso, ontem fizeram manifestação para cobrar do executivo municipal uma resposta sobre a reforma, executada em ritmo de tartaruga, dizem. Prevista para ser concluída em 90 dias (começou há cerca de 50 dias), a obra parece fugir da previsão inicial de conclusão e vem gerando uma série de transtornos.

Enfrentando poeira e acidentes, moradores vizinhos já fizeram abaixo-assinado, estudantes correm risco na travessia, mas os comerciantes locais é que são os maiores prejudicados. Ficaram a ver navios, porque a obra afastou a clientela e a queda nas vendas chega a até 80%. Por isso, desesperados, ontem eles promoveram o ato de protesto para chamar a atenção da prefeitura.

Alegando não ter como pagar as contas, o comerciante Rogério Macedo, por exemplo, sugere até que os trabalhos sejam realizados também nos finais de semana, uma boa sugestão, não só para ganhar tempo mas também para deixar de gerar transtornos para motoristas que transitam por ali. Com a avenida interditada, o trânsito de veículos, a maioria de carga pesada, foi desviada para a rua Joaquim Bispo do Amaral, irritando mais moradores vizinhos. 

Portanto, a obra hoje virou polêmica, não dá mais para estendê-la. Faltou planejamento para que fosse executada dentro do menor espaço de tempo possível e o resultado é que dá a impressão de que a prefeitura colocou um elefante dentro de uma loja de louça. Qualquer mexidinha provoca sustos e incômodos. O jeito é tirar o “bicho” dali o mais rápido possível. Será que conseguem? 

Sem planejamento, obras do Trevo da Real causam transtornos insuportáveis para comerciantes
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