Já está em vigor o novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que traz mudanças significativas nas leis que regem o ir e vir do cidadão. Algumas positivas, outras nem tanto, mas independentemente disso, é preciso que sejam respeitadas.
Para que sejam respeitadas, é preciso que o brasileiro conheça as novas regras e esteja atento às mudanças. O maior tempo para a renovação da carteira, que é sem dúvida a modificação que gerou mais debate, traz detalhes que podem passar despercebidos por muitos.
Se a lei determina que, a partir de agora, condutores com até 50 anos podem renovar a carteira a cada dez anos, os com idade entre 50 a 70 renovarão no prazo máximo de cinco anos e quem tiver mais de 70, renovará a cada três anos, ela determina que são os avaliadores, médicos e psicólogos especialistas na área do trânsito que vão determinar, dentro desses prazos, a partir das condições de saúde do condutor, quando a carteira de motorista deverá ser renovada.
Outra grande mudança foi com relação à pontuação da carteira, considerado um dos pontos negativos, já que pode levar os motoristas a relaxarem, já que, agora, para ter a carteira suspensa, a pontuação será de 40 pontos.
Mas também neste aspecto, é preciso atenção, já que essa pontuação é para condutores profissionais e para aqueles que não tenham registro de infração gravíssima ao longo de 12 meses. Quem praticar duas infrações gravíssimas, perde a carteira com os mesmos 20 pontos de outrora. Já aqueles que cometeram uma infração gravíssima, a perda vem com 30 pontos.
Para aqueles que não se importam em colocar a vida de outros em risco, a lei trouxe punições mais severas, principalmente para quem insistir em dirigir alcoolizado. A partir de agora, não será mais possível trocar a pena de prisão por outra mais leve.
E a nova lei traz outras muitas mudanças, algumas melhores, outras consideradas retrocesso. Que não se transforme como muitas, em letra morta, mas que chegue para educar os motoristas e trazer mais paz ao trânsito brasileiro.
Independentemente de tudo isso, leis boas ou ruins, o fundamental mesmo é termos motoristas, cidadãos conscientes de que a vida é o bem maior para todos nós.
Que chegue para educar os motoristas e trazer mais paz ao trânsito brasileiro