Falta de umidade no ar, chuva cada dia mais rara. A falta de cuidado com o meio ambiente traz impactos não apenas com relação ao clima, aumenta a temperatura na Terra, mas, sobretudo, tem trazido preocupação em relação à escassez de água. Já a falta de água traz como consequência, principalmente no Brasil, tarifas de energia elevadas, já que o sistema de geração está centrado nas hidrelétricas.
Tarifas elevadas de energia e água, preço dos combustíveis fora da normalidade, têm provocado um rombo no bolso e no planejamento econômico do brasileiro. No entanto, para quem tem a missão de planejar a economia do país e, inclusive, ganha para isso, o brasileiro está chorando sem motivos.
Essa é a conclusão do ministro da Economia, Paulo Guedes, que durante a semana afirmou não ver problema no fato de a energia precisar ficar mais cara, em função do menor índice de chuva.
Para ele, não estaria em suas funções administrar essa crise criada por questões climáticas e que, portanto, a população terá que arcar com o aumento do custo da produção de energia diante da seca que atinge o país.
Para quem paga a luz mensalmente, é perceptível que a energia vem consumindo mês a mês uma fatia maior dos salários, deixando em caos os orçamentos domésticos.
Além disso, o cidadão já percebeu que o aumento da energia traz com ele o aumento de inúmeros outros serviços e produtos, que estão consumindo o poder de compra do consumidor.
Enquanto o Brasil não modificar sua matriz energética, deixando de investir em hidrelétricas e passando a investir em energias limpas como a eólica e a solar, permaneceremos reféns de uma energia cara e de má qualidade.
Enquanto o responsável por comandar a economia no país não se sensibilizar com a situação da população e decidir buscar caminhos que onerem menos a população, em detrimento de interesses externos, continuaremos reféns da inflação e, o mais grave, sem qualquer perspectiva, sem qualquer esperança de vivermos dias melhores.