A decisão do governo federal de estender o plano de renegociação de débitos adquiridos até o ano de 2012 por produtores rurais é, sem dúvida, um alívio a milhares de famílias brasileiras no campo. Segundo o Banco do Nordeste, responsável por fazer os empréstimos dentro da área da Sudene para agricultores atingidos pela medida, 17 mil credores poderão fazer o refinanciamento com desconto em taxas e juros, e ainda terão liberados os nomes para contrair outros empréstimos.
A medida faz justiça a produtores que investiram grandes quantias nas fazendas ainda quando o país exibia um ritmo de crescimento significativo, mesmo com sinais de que a chamada “bolha” iria estourar.
Acreditando em quem liderava o país naquela época, muita gente contraiu empréstimos para aumentar a produção e as vendas. Mas veio a crise e a queda nas vendas e quem fez o compromisso não conseguiu honrá-lo junto aos bancos. A maioria não teve culpa do que ocorreu com a economia.
É importante dar mais fôlego para esses produtores se reorganizarem e buscarem maneiras de sobreviver.
Quanto aos atingidos pela crise hídrica após 2012, vemos que o trabalho dos deputados federais em Brasília está focado em conseguir abranger essa parte da população que ficou de fora do refinanciamento. É um trabalho contábil bastante complexo para o governo federal abrir mão de receitas dessa maneira sem que sejam onerados outros setores da economia.
Essa ajuda certamente chegará, esperamos que em breve.