Já faz um ano que a população mundial tem se feito acompanhar, diariamente, por um acessório antes restrito aos profissionais da saúde: a máscara nossa de todo dia.
Antes uma ilustre desconhecida de 99% da população, hoje a máscara é quase um membro da família. Ela se tornou a amiga de todas as horas, a confidente e a companheira inseparável. Ganhou inclusive notoriedade no mundo da moda, porque são vários os estilos, as cores, estampas, duplas, simples, de tecido e de outros tantos materiais...
Para os mais e as mais descoladas, a máscara virou item de moda mesmo! Porque é um tal de combinar máscara com bolsa, máscara com a cor da roupa, do esmalte e até do sapato.
Mas a máscara também se tornou um item economicamente importante, afinal tem movimentado principalmente as economias locais. Tanto para homens quanto para mulheres, pais e mães de família que, repentinamente, se viram sem ter como levar o sustento para casa em função da pandemia, a confecção das máscaras se tornou uma fonte de renda.
Mais do que tudo isso, as máscaras são hoje uma das principais armas contra o vírus que se apossou das nossas vidas. Ela, juntamente com outros equipamentos, permite que os profissionais da saúde cuidem de quem está infectado e, ao mesmo tempo, cuidem de si mesmos. Ela também é uma forma de amor, já que quem usa a máscara demonstra respeito pelo outro e por si mesmo, porque ela dificulta a transmissão da Covid-19, impede que o vírus se alastre ainda mais.
Apesar de estarmos já apegados a essa querida amiga, esperamos que, em breve, esse acessório, tão fundamental em tempos de guerra pandêmica, perca a sua utilidade. Quando isso acontecer, não tenho dúvida, elas permanecerão em nossas memórias, nos álbuns virtuais, serão parte de coleções, permanecerão nas memórias e nas histórias de quem viveu os tempos sombrios de agora, como aquela que na sua simplicidade e pequenez foi gigante em nos ajudar a salvar vidas.
Mas, até lá, precisamos continuar em frente e sem deixar as máscaras caírem!