Justiça feita

29/07/2017 às 01:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:49

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais mantendo a condenação dada na primeira instância ao prefeito Humberto Souto faz justiça. Ela pune quem não aceita ou não compreende as regras do jogo eleitoral e tenta vencer a disputa a qualquer preço. 

Destaca-se que a condenação se deu por “litigância de má-fé”, algo bastante grave no meio jurídico, já que configura que houve uma ação deliberada de quem propôs a denúncia para tentar ludibriar a Justiça Eleitoral e prejudicar a outra parte. 

Pedir esclarecimentos sobre um determinado ato durante a campanha é do jogo, mas ajuizar uma ação deliberadamente para se beneficiar é um ato lamentável, como os próprios magistrados deixaram claro na decisão. 

O tamanho da punição definido pela Justiça é meramente simbólico. O mais importante é refletir sobre o ato em si cometido por quem está hoje à frente de uma das mais importantes cidades do interior do país. 

As eleições não podem ser local de vale-tudo político, em que ganha aquele que for mais esperto. Elas devem ser espaço para divulgação de propostas e debates de pontos de vista sobre o que cada candidato quer para a cidade ou região.

As campanhas também são uma forma do eleitor reparar em como aquele candidato se comporta com o povo e com aqueles que pensam diferente, já que qualquer um que seja escolhido não vai governar somente para quem votou nele, e sim, terá que fazer o máximo para o bem estar de todos, sem discriminação de preferências políticas. 

É assim que funciona uma democracia. Mas muita gente ainda teima em não aceitar. 

O mais importante é refletir sobre o ato em si cometido por quem está hoje à frente de uma das mais importantes cidades do interior do país
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