Cada vez mais moradores de Montes Claros, cansados de esperar por uma atitude do poder público municipal, estão se organizando para realizar por conta própria obras são de obrigação da prefeitura, principalmente a pavimentação de ruas. Há casos em que os acesso aos imóveis fica praticamente inviável em período chuvoso, como aconteceu nos últimos dias, por causa da lama.
Eis que os moradores da rua Carmínio de Abreu, no bairro Augusta Mota, não puderam complementar o serviço devido a uma decisão do poder Executivo de embargar a obra, como já ocorreu em vários pontos da cidade.
A explicação para o embargo dada aos que se mobilizaram pela obra é estapafúrdia, pra dizer o mínimo. Falar que a obra não pode seguir por falta de drenagem no local é um desaforo.
Meus caros, o que os moradores estão fazendo é uma obra emergencial, pois querem garantir o sagrado direito de ir e vir quando está chovendo, por causa da lama, e evitar a sujeira e doenças respiratórias no tempo de calor, devido à poeira. É óbvio que o serviço que foi contratado não é o ideal, caso contrário não custaria “somente” R$ 50 mil.
Além do mais, a prefeitura continua tendo a obrigação de realizar o serviço que achar adequado para o local. Mas se não há previsão de quando isso será feito, os habitantes têm todo o direito de tomar a frente no processo.
Se o atual prefeito não está gostando do grande número de pessoas que se mobiliza para fazer o que é de obrigação da atual gestão, que apresente projeto para resolver a questão. Mas se não quer ajudar, pelo menos não atrapalhe.