Enchente na Escócia, incêndios devastadores na Grécia e Turquia, temperaturas na casa dos 50 graus no hemisfério norte, neve no Brasil. A constante interferência humana na natureza tem causado fenômenos, embora tidos como naturais, altamente atípicos e catastróficos. Tudo isso pode ser considerado uma espécie de efeito “homem”.
Esse efeito “homem” atingiu em cheio os vizinhos Grécia e Turquia, que embora não sejam melhores amigos, uniram esforços para lutar contra a força da natureza e tentar não apenas debelar o fogo que está consumindo ambos os territórios, mas buscar soluções que minimizem os estragos causados pelo incêndio.
O “verão pesadelo”, conforme definição do primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, para a maior onda de calor vivida pelo país nos últimos 30 anos, vai trazer consequências para as próximas décadas, já que quase 90% da vegetação foi queimada. Florestas inteiras, que sempre foram pontos turísticos no país, sucumbiram ao fogo.
Sem atrativos, não haverá turismo e, portanto, não haverá trabalho, preveem os gregos, que temem serem arrastados pelas enchentes na temporada das chuvas, já que não haverá vegetação para absorver o volume de água.
E encontra a água, a luta dos escoceses. O país do Reino Unido tem enfrentado fortes chuvas e sucessivas inundações. Para evitar uma catástrofe ainda maior, acionou alerta de tempestades, para que a população busque se abrigar de forma segura.
No Brasil, embora muitos estejam comemorando a onda de frio que parece ter vindo de mudança, a mudança no clima traz consequências desastrosas para a economia já combalida. Plantações inteiras foram perdidas com geada, com as nevascas e até com a neve que cobriu muitas cidades do sul do país de branco e fez a festa dos turistas.
Toda essa desordem no clima só mostra o quanto o homem tem sido nocivo para a natureza e quanto tem sido nocivo a si mesmo. Enquanto não nos conscientizarmos das consequências que as nossas ações provocam na Terra, fenômenos catastróficos como estes se multiplicaram pelo mundo, colocando toda a humanidade sob o risco de extinção.