Desde domingo, as campanhas políticas ganharam um componente a mais: a oficialidade. Ao contrário da última semana, a partir de agora quem se registrou pode sair rua afora pedindo o voto.
Mas essa é apenas mais uma fase do jogo político, que além de cronometrado, de se pautar por um rígido cronograma, será acompanhado de perto pelos fiscais adversários e, ainda, pelos fiscais dos Tribunais. Tudo isso para garantir um jogo limpo, democrático, em que todos os candidatos tenham deveres e direitos iguais.
O próximo passo agora, que os famosos santinhos e todo tipo de material impresso já estão estampando carros, motos, fachadas de casa e muito mais, é a propaganda no rádio e TV.
No entanto, mesmo em tempos de pandemia, não se sabe a efetividade desse próximo passo, já que a maior parte da população migrou da TV aberta para a paga. Isso pode, então, derrubar as expectativas de fortalecimento de campanhas que fizeram da “aglomeração” de partidos uma estratégia para chegar ao eleitor e para conquistar mais votos.
Se as redes sociais se fizerem as “estrelas” da campanha, jogando o tempo de TV e rádio para escanteio, as grandes coligações, pesadas que estão pelos acordos políticos costurados para sustentar essa propaganda midiática, se transformaram em verdadeiros cavalos de Troia, prontos para fazerem a campanha vencedora ruir por terra.