Calçadas esburacadas, representando verdadeiras armadilhas para quem anda a pé. Ruas de terra em diversos bairros da periferia que trazem muita poeira no período seco e muita lama durante as chuvas. Avenidas de grande movimento cortadas por pontes com a estrutura abalada – como a da João XXIII – ou interligadas por pinguelas – como a da Vicente Guimarães.
O que não faltam em Montes Claros são problemas para serem listados. Aliás, a lista seria enorme. São várias as situações mostradas por O NORTE, com os reflexos causados à população, cansada de esperar por respostas e ações da prefeitura. Respostas que nunca chegam e ações que não saem do papel, apesar de o prefeito Humberto Souto e seus secretários ostentarem, em todas as prestações de contas na Câmara de Vereadores, que a gestão tem dinheiro de sobra em caixa.
Na apresentação das finanças relativas ao segundo quadrimestre de 2018, o relatório demonstrou um superávit de pelo menos R$ 50 milhões. Verba que não é revertida para promover o bem-estar da população e construir uma cidade com mais estrutura e, por quê não, mais bonita.
Inúmeras obras estão paralisadas, dentre elas, creches que deixam de atender a centenas de crianças. O Restaurante Popular está destruído e o Mercado Central perdeu o glamour e o status de cartão-postal. Nesta edição, mostramos que em um curto passeio pela região central, a impressão que fica é a de uma cidade suja, feia e mal-cuidada.
Até quando o dinheiro ficará parado no caixa e a população, órfã de um gestor que pense nela?