Já parece bem consolidado para as pessoas que acompanham a economia brasileira que o país começa a retomar o caminho do crescimento após alguns anos em verdadeira queda livre.
A sensação do trabalhador em geral é a de que as empresas recomeçam a investir e a planejar um crescimento, mesmo que de forma mais cuidadosa, evitando correr riscos desnecessários.
Em termos absolutos, os números do Caged de 2017 mostram pequena queda na quantidade de trabalhadores com empregos formais. Ter apenas 233 cortes em um universo de 27 mil contratações é praticamente uma estabilidade.
Mas conforme corrobora a especialista ouvida pela reportagem de O NORTE, o resultado até provoca um certo otimismo. Quem lembra da situação do país no início do ano passado, ainda sofrendo com as consequências dos erros na gestão da política econômica, sabe que terminar 2017 praticamente “empatado” no saldo de empregos gerados é para se comemorar. Há doze meses, ainda não tínhamos visto o fundo do poço em que nos meteram.
Estranha o fato de profissões ligadas à construção civil estarem entre as que possuem saldo menor de geração de empregos, já que os investimentos na área na cidade estão sendo retomados, com exceção das obras públicas.
O certo é que se ainda não estamos bem, o pior, definitivamente, já passou. A tendência é a de que as eleições ocorram em um cenário econômico mais tranquilo. Esperamos que todos tenham aprendido a lição e que se planejem mais para evitar prejuízos sociais e econômicos tão grandes.