Vento e tempestade

15/11/2018 às 05:46.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:50

Vice-presidente do Senado e derrotado nas urnas, Cássio Cunha Lima não resistiu ao topar com Aécio Neves, eleito deputado federal, em uma reunião dos tucanos. Ele apertou a mão do correligionário e disse: _ “está aí o homem que provocou a ventania e escapou da tempestade”, ironizou Cássio.
 
Renúncia
O governo Temer estimou que as renúncias tributárias chegarão a R$ 306,398 bilhões no ano que vem.
 
O vento
O vento da mudança generalizou a classe política (principalmente os parlamentares), passando a imagem de que todos eram ruins. Agora é aguardar como serão avaliados os que vão ocupar pela primeira vez o poder legislativo federal.
 
Poder efêmero
Sem atividade política, alguns parlamentares que não se reelegeram sentirão a falta do poder: o celular deixará de tocar, faltarão convites, autoridades deixarão de atender pedidos, abandono dos colegas; um verdadeiro sentimento de ostracismo, ratificando que o poder é mesmo efêmero.
 
Falta transparência
A equipe de transição do governador Romeu Zema faz críticas ao governo Pimentel, alegando falta de transparência nos dados prejudicando uma análise mais precisa da situação financeira de Minas.
 
A dança partidária
Pensando em 2020, lideranças começam o processo de articulação para formação de grupos políticos na construção de uma base sólida, visando ocupar espaço na Câmara Municipal de Montes Claros. A briga agora é a dança partidária para saber quem terá espaço e influência nos partidos.

A mosca azul
A briga promete esquentar a disputa pela cadeira de prefeito em Montes Claros. Ninguém discute que o quadro para 2020 é completamente diferente do atual cenário. A briga nos bastidores já começou com políticos querendo ocupar espaço, atraindo lideranças locais para os seus respectivos partidos. Ninguém duvida que alguns nomes já foram picados pela a mosca azul (diz a lenda que são pessoas que não têm poder, mas imaginam ter).
 
Intervenção
A falta de repasses de recursos constitucionais para os municípios mineiros está deixando prefeitos desesperados. A situação ficou tão agravante que até ofício foi enviando ao presidente Temer solicitando intervenção fiscal federal no Estado. De acordo com a Associação Mineira de Minas (AMM), a dívida do governo de Minas com os municípios é de R$ 9,7 bilhões.

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