Ninguém de sã consciência pode ser contra obras de infraestrutura. Mas qualquer pessoa com percepção cidadã é unânime em afirmar que faltam ao governo Humberto Souto sensibilidade e planejamento estratégico eficiente com investimentos prioritários nas demandas dos serviços essenciais e socioculturais: saúde, educação, social, zona rural, esporte, arte, cultura e lazer.
Críticas
Fato é que, terminando o mandato, a atual gestão municipal de Montes Claros tem sido criticada diante da imagem de quem não investiu como deveria na qualidade de vida da população.
Número estatístico
Com a ânsia de propagar obras em Montes Claros, o ser humano deixou de ser o foco. Virou para a atual administração municipal apenas mais um número na estatística social.
Sem arte
O governo Humberto Souto esqueceu a história daqueles que transformaram Montes Claros na cidade da arte e da cultura. Além de tirar a alma artística, menosprezou a vida cultural do município.
A frieza da obra
O cimento, areia, brita, madeira, tudo isso é importante para mobilidade urbana de uma cidade. Mas nada substitui a ordem natural do bem – estar humanizado. Uma gestão pública eficaz precisa primeiramente valorizar a vida, priorizando sempre o indivíduo e a cidadania.
Troca de prioridade
Se o governo Humberto Souto usasse a mesma urgência com que gasta milhões na mobilidade urbana e na propaganda do asfalto para combater o coronavírus, provavelmente os números negativos seriam antagônicos e a população estaria mais protegida.
Lista inacabada
Com o cronograma cada vez mais apertado, o governo Humberto Souto deve deixar obras inacabadas.
Sem herdeiro
Caso seja candidato, ganhando ou perdendo a eleição, Humberto Souto entra na casa dos 90 anos. Dificilmente terá o mesmo pique para novos desafios, deixando seu grupo órfão de um herdeiro político.