Os recursos para a campanha eleitoral de 2018, denominado de Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que serão repassados aos partidos políticos para bancar as despesas de seus candidatos, irá ocasionar sérios problemas nas composições dos nomes que irão concorrer aos cargos de deputados federais e estaduais. Por exemplo, se um partido político receber R$ 2 milhões para custar a campanha para deputado estadual, esses recursos serão divididos igualitariamente entre todos os postulantes da legenda, não podendo nenhum candidato receber numerários diferenciados. Se uma legenda tiver uma nominata com 30 candidatos a deputado estadual, cada um irá receber o valor de R$ 66 mil. Para os grandes partidos políticos, não interessa um número grande de candidatos às eleições proporcionais, preferindo marchar, com um grupo pequeno, para formar coligações com outras legendas, protegendo assim os seus preferidos.
Fim de um ciclo
O clamor das ruas por mudanças vai atingir em cheio os políticos tradicionais acostumados ficar há anos no poder. A discussão em busca de uma saída parece cada vez mais difícil diante da insatisfação popular com aqueles que achavam vitalícios seus respectivos cargos.
Desânimo
Os institutos de pesquisas estão com dados assombrosos para os políticos: o eleitor não tá nem aí pras eleições do próximo ano. O que chama mesmo a atenção é o alto percentual que diz não votar em nenhum dos pré-candidatos.
Voto transexual
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai discutir no início de 2018 como deve ser feito o registro de candidaturas de transexuais nas eleições do ano que vem. A pedido da senadora potiguar Fatíma Bezerra (PT), a Corte Eleitoral deve definir, por exemplo, se um homem transexual que disputar a próxima campanha pode ser incluído pelos partidos na cota feminina. As informações são da “Coluna do Estadão”.
Melhorando
Um levantamento feito entre 1.000 pessoas de todo o país mostrou que 40,3% dos entrevistados acreditam que a situação financeira de suas famílias está melhor neste ano do que no mesmo período do ano passado, enquanto 24,7% consideravam que permanecia igual.