Depois de fazer o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (Cidadania), acreditar que a sua reeleição seria um passeio nos adversários, que não teria nenhuma pedra no caminho, que a sua possível reeleição eram favas contadas em céus de brigadeiro, apostando numa campanha milionária focando apenas na mobilidade urbana, o staff do governo municipal começa a sentir o peso do contraditório. Iniciou o ano reavaliando o cenário. Nunca a frase do ex-governador de Minas Magalhães Pinto caiu tão bem: “política é como uma nuvem. Você olha ela está de um jeito. Olha de novo, e ela já mudou”.
Governo frio e calculista
Na busca desenfreada para se manter no poder, o governo Humberto Souto projetou sua administração sem valorizar o ser humano. Sua intenção sempre foi a da busca em arrecadar, ter mais dinheiro para investir em obras, menos nas pessoas – como se o montes-clarense não tivesse relevância. Sua gestão tem sido marcada pela ganância e individualidade. Menospreza a relação afetiva com a comunidade, não se solidariza com os menos favorecidos. É um governo insensível. A saúde, educação, esporte, social e bem-estar ficaram à mercê de uma política secundária. Indignados com a situação, usando celular e a internet, a população resolveu denunciar em áudios e vídeos a frieza e as mazelas de uma gestão que desvaloriza o futuro e o presente dos cidadãos, quando os trata sem humanização.
Sem conclusão
O governo municipal de Montes Claros teria recebido relatório interno informando que algumas obras não serão concluídas antes da eleição. Fato teria desagradado o prefeito Humberto Souto, que aposta todas as fichas no projeto de mobilidade urbana.
Reeleição
Por conta da nova legislação eleitoral, que impede a coligação na disputa proporcional, há vereadores ligados ao prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, estudando a possibilidade de filiação a um mesmo partido, para conseguir maior número de voto de legenda. O problema é o ciúme entre os nomes favoritos de Souto.