‘O projeto da Cidade Administrativa é um mostrengo’

02/06/2020 às 01:24.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:39

Quando o ex-prefeito Ruy Muniz (Progressistas) iniciou, no governo passado, o projeto de mudança do prédio da prefeitura, com negociação para adquirir a antiga fábrica da Coteminas e transformar no Centro Administrativo, Humberto Souto (Cidadania), então na oposição, foi um crítico ferrenho. Fez duras críticas, chamando o projeto da cidade administrativa de monstrengo, dizia ele: “Isto é um escrúpulo, agressão, um absurdo, uma malandragem”. Por que será que agora no governo mudou completamente de opinião? Comportamento que faz lembrar uma famosa frase atribuída ao filósofo Maquiavel: “Os fins justificam os meios”. Sugere que, com o intuito de alcançar determinados objetivos, seria aceitável qualquer atitude. 

Incoerência de Souto 
O prefeito Humberto Souto na oposição era um ferrenho crítico da administração passada. Sua língua afiada destilava veneno, fazia duras críticas aos grandes projetos de infraestrutura, condenava a saúde, xingava que faltava educação de qualidade, dizendo que a zona rural tinha sido esquecida... Ao chegar no poder, os projetos que ele tanto criticava viraram, na sua gestão, peças de marketing. Já a saúde? Piorou! Educação? Fracassou! Programas sociais? Inexistem... O resultado, todo mundo já sabe: abandono de praças, logradouros públicos, pedintes e mendigos perambulando pelas as ruas da cidade como se fossem verdadeiros zumbis, ocupando espaços públicos (fim de mandato tenta maquiar o social).
 
Usuário quem paga a conta
Depois que o montes-clarense percebeu que é quem paga a conta do asfalto, todo mês, com o aumento na tarifa da conta de água após o contrato de renovação entre o governo Humberto Souto e a Copasa, agora, descobriu mais uma furada. A promessa de circulação com ônibus coletivo (20 anos) novos e modernos, ar-condicionado, pontualidade e respeito ao usuário. Mas o que se viu até agora foi demissão de cobradores e a empresa vencedora da licitação suspendendo lotação com dificuldades até para pagar débitos com óleo diesel. Diante dos fatos lamentáveis, o governo Humberto Souto ainda faz, às custas do dinheiro público, apologia a si próprio com a campanha “MOC, aqui é o lugar”.

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