Enquanto setores da sociedade tentam esconder a verdade dos fatos, a atitude do prefeito Humberto Souto de furar a fila da vacinação contra a Covid-19, além de causar indignação na população, repercutiu negativamente nos meios de comunicação do país inteiro, sendo o prefeito de Montes Claros chamado de fura fila.
Sem a segunda dose
A juíza Jaiza Maria Pinto Praxe, da primeira Vara de Justiça Federal no Amazonas, decidiu, em caráter liminar, que quem recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 furando a fila de prioridades, não terá direito a tomar a segunda dose. Podendo ficar sujeito à prisão em flagrante delito caso insistam no ilícito. Fato que pode atingir o prefeito Humberto Souto, se a decisão jurídica tiver desdobramentos no país.
Promotores
Promotores de Justiça estão de olho, propondo ações para investigar fatos ilícitos cometidos diante do descumprimento do Plano Nacional de Vacinação. Fato que pode ocasionar ato de improbidade administrativa.
Prefeitura rebate padre
Depois que o padre Antônio Avilmar, pároco da igreja São Pedro Apóstolo, criticou o desrespeito do fura fila da Covid em Montes Claros (prefeito Humberto Souto incluído fora dos critérios), a prefeitura divulgou nota contestando o padre, deixando transparecer que todos estão errados e só a prefeitura correta.
Reprovação
O prefeito reeleito Humberto Souto começa o segundo mandato tentando reverter queda na popularidade, já que uma parcela significativa da população demonstra insatisfação desde o reajuste na tarifa do ônibus público urbano, passando pela ato fura fila na vacinação da Covid-19.
Poder omisso
O silêncio, falta de oposição e a total ausência de questionamento aos atos do Executivo municipal causam espanto. A Câmara Municipal, que deveria cobrar explicações, prestação de contas, simplesmente não cumpre seu dever, nem presta conta à população do seu trabalho de fiscalizar as ações do governo Souto.