O governo Humberto Souto (Cidadania) vai ficar na história como uma administração que abandonou a maior obra de uma administração pública: o ser humano. Vamos lembrar alguns fatos: logo no início da sua gestão manteve a taxa do lixo, intensificou ações rigorosas na chamada indústria da multa, demitiu funcionários e vigias das escolas municipais, não pagou servidores da gestão passada, humilhou educadores, menosprezou a saúde e abandonou o social. Além disso, repassou para a população os custos do asfalto, através da tarifa cara da conta mensal de água (renovação contrato com a Copasa). Assinou contrato com empresa de transporte público, prometendo algo moderno, renovação da frota, uso de GPS, integração nos bairros e serviço especial. Pasmem! O que se viu até agora foi o povo humilhado, já que a empresa vencedora, além de demitir cobradores, não tem pontualidade, faltam conforto e segurança e, o principal, respeito ao usuário. Tudo ao contrário do que prometera o prefeito na assinatura do contrato.
Sem sentimento
O prefeito, para criar a imagem de empreendedor, algo que nunca foi durante toda sua vida pública, explorou a população para implantar o projeto de mobilidade urbana, investindo milhões, numa intensa campanha de marketing incapaz de tirar a marca de uma administração notabilizada como sem alma e sem coração.
Demissões
Para completar, alegando queda na receita, o governo Humberto Souto começa a dar sinais de que a Prefeitura de Montes Claros vai demitir. Como sempre, já tem um culpado – a pandemia. Ou seja, depois de usar todo o dinheiro possível em asfalto, o seu governo novamente sacrifica os mais carentes, sinalizando que vai colocar pais de família no olho da rua, num momento em que o servidor público mais precisa do emprego.