As entrevistas dadas em casa, à imprensa, pelo prefeito Humberto Souto, que há mais de 3 meses não pisa no prédio da prefeitura, tem como finalidade diminuir os rumores de que ele hoje não consegue administrar com eficiência a maior cidade do Norte de Minas. Recolhido sob recomendação médica, receoso com o coronavírus (vive momentos de apreensão e irritação), perdeu a paciência, está cada vez mais intolerante. Seu confinamento abriu guerra por espaço dentro do grupo. Seu aparecimento periódico na mídia é uma estratégia para tentar convencer a população de que está governando ativamente. Na verdade, sua ausência no Palácio da Cula continua sendo uma incógnita gerencial. Assustados Os interlocutores do prefeito Humberto Souto (Cidadania) estão preocupados com a disputa eleitoral. Dados novos, para consumo interno, estão assustando o staff do governo. A culpa?Como as medidas adotadas até agora não surtiram efeito, o governo Humberto Souto quer colocar o crescimento dos casos do coronavírus em uma minoria, que insiste em não cumprir as determinações dos decretos. Ora, cabe à atual administração envolver, mobilizar, organizar e agir com eficiência. Não basta apenas assinar decretos e condenar a maioria que cumpre respeitosamente as determinações. Arrumar culpados diante da incapacidade de determinadas ações tem sido algo rotineiro no governo municipal de Montes Claros. Papel invertido Ao invés de cumprir o papel de fiscalizar a prefeitura, verificando se o prefeito está cumprindo suas obrigações de maneira adequada (dinheiro público) e sem descumprir a lei, em Montes Claros, há vereadores situacionistas que mais parecem ocupar cargos no governo do que em cadeiras na Câmara Municipal, quando propagam com fervor atos da atual administração. Eleição adiadaDevido à pandemia da Covid-19, começa a ser discutida essa semana, no Congresso Nacional, a PEC que adia as eleições. O acordo praticamente definiu primeiro turno para 15 de novembro e, o segundo, para 29 de novembro.