A região norte-mineira sofre um vácuo com a ausência da então deputada federal Raquel Muniz (Avante) no Congresso Nacional. Lideranças são enfáticas em lembrar que ela teve uma forte atuação em defesa da região. Suas ações significaram milhões em investimentos nas áreas de educação, saúde, social, agricultura e qualidade de vida regional, gerando emprego e renda. Sem falar na PEC da sua autoria do Fundeb – proposta de emenda constitucional –, que tornou permanente o fundo para educação, valorizando professores no país inteiro.
Quem perde
Com a ausência de representatividade, é a região (população) que deixa de receber recursos e investimentos. A briga de ideias é salutar entre grupos políticos, porém não pode atrapalhar o desenvolvimento regional.
Eleição 2022
O sonho de se tornar deputado está embalando prefeitos recém-eleitos no Norte de Minas. Alguns nem sentaram direito na cadeira e já querem disputar nova eleição. Quem está adorando a ideia são os atuais vice-prefeitos.
Aventura política
Para disputar vaga na Assembleia e Câmara Federal, além de fatores externos, exige estrutura. A caminhada para se tornar deputado estadual ou federal requer base regional, financeira, planejamento e organização. Caso contrário, torna-se uma aventura política. Além de atrapalhar quem tem chance de eleição.
Estão chegando...
Vamos lembrar que o filme vai se repetir na região. Candidatos de fora, com base em outras regiões, estão chegando novamente de olho nos votos dos norte-mineiros... Agora, começa a cair emendas, intensificar visitas e costurar apoios, depois somem. Enquanto a estratégia funcionar, quem perde é o Norte de Minas que fica sem representatividade e força política para defender os anseios do povo.