O governo Humberto Souto tem sido eficiente em assinar decretos, mas incapaz de oferecer equipamentos de proteção e segurança para os profissionais que estão na linha de frente em defesa da vida nesta guerra contra o coronavírus. Funcionários que não querem se identificar denunciam que faltam medidas urgentes e eficazes para oferecer condições mínimas de trabalho para enfrentar a pandemia. Ausência de ações coordenadas, mobilização entre secretários e colaboradores, materiais descartáveis para proteger quem lida no cotidiano com a Covid-19 (expondo o corpo médico ao vírus). Faltam ação social eficiente na distribuição de critérios para doação de cestas básicas, ajuda pecuniária, máscara, proteção, segurança e atenção básica para a população. O montes-clarense menos favorecido, infelizmente, está à mercê da própria sorte.
Pico da pandemia em Minas
O pico da pandemia deve ocorrer em 6 de junho, com estimativa de 200 óbitos e 3 mil casos confirmados da doença. A previsão foi feita pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Os números podem variar conforme medidas preventivas nos municípios e o comportamento da população.
A culpa é do secretário
Um líder não culpa subordinados, assume responsabilidade. Não adianta querer culpar os secretários, quando a responsabilidade é do prefeito. Em Montes Claros, por exemplo, a cidade desprezou políticas públicas eficientes na saúde, educação, social, cidadania, esporte e na preservação de espaços públicos como praças e logradouros nos últimos quatro anos. Diante do fracasso de uma gestão sem liderança estratégica e engajamento, a culpa recai no secretariado, que ficou com a imagem de incompetente, medíocre. Mas quem estabelece prioridade em uma administração pública municipal não é o prefeito? Ou são os secretários? Claro que é o chefe do Executivo! A política da atual administração desprezou o bem-estar do montes-clarense. O governo municipal caminha para a reta final baseado em uma gestão que priorizou a frieza dos números e abandonou o ser humano. É bom lembrar que depois de fazer duras críticas, Humberto Souto (Cidadania) executa justamente projetos importantes, idealizados pelo governo anterior. Líder delega e cobra resultados, não arruma culpados (secretários e subordinados).