Investigação virtual

20/10/2018 às 06:10.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:20

A ausência de um plano efetivo para combater a disseminação de notícias falsas e outros crimes eleitorais na internet e nas redes sociais se reflete na enxurrada de denúncias que chegaram ao Ministério Público desde o início das campanhas presidenciais deste ano. Já são mais de 250 representações represadas na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) protocoladas nos últimos dois meses. A maioria das denúncias trata de divulgação e impulsionamento de conteúdo feito por terceiros em apoio a candidatos. A PGE montou uma força-tarefa para apurar as denúncias.

Pesquisas & enquetes
Realização e divulgação de pesquisas e enquetes irregulares nas redes é o segundo tipo de denúncia mais frequente. As demais representações referem-se a outros supostos crimes relacionados à internet, como hackeamento de contas e doação irregular.
 
Estados
Segundo o MP Eleitoral, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás são os estados que concentram o maior número de denúncias.
 
Contrabando na mira
Um passo importante para o combate ao contrabando e ao comércio de produtos ilegais foi dado na quarta-feira, 17: a assinatura do decreto que cria a Força-Tarefa de Inteligência para o combate ao crime organizado no Brasil, envolvendo os ministérios da Defesa, Fazenda e Segurança Pública.
 
Inteligência
A partir de agora, o País contará com uma estrutura capacitada para analisar, compartilhar dados e produzir relatórios de inteligência que vão subsidiar a elaboração de políticas públicas para o enfrentamento das organizações criminosas que dominam esse mercado no Brasil.
 
Em pé de guerra
Principais coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e eventuais futuros ministros, Ônix Lorenzoni e o guru econômico Paulo Guedes divergem abertamente sobre a manutenção de integrantes de Michel Temer no eventual governo do capitão reformado.
 
Terrorismo fiscal
Guedes tem conversado com interlocutores da atual equipe econômica e sondado nomes que podem permanecer. Já Ônix defende “renovação” na Esplanada. Em 2017, o deputado gaúcho chegou a acusar Temer de ter praticado “terrorismo fiscal” para promover ajustes.
 
Ofensiva
Ex-presidente da Petrobras e coordenador da campanha de Fernando Haddad, Sérgio Gabrielli intensifica a busca por votos de eleitores que, segundo ele, “podem não gostar do PT, mas que são mais contrários a ditadura”.
 
WhatsApp
Em encontros com militantes e partidos que apoiam Haddad, Gabrielli diz ter esperança de dobrar a votação do candidato petista com a intensificação dos grupos de WhatsApp para “mostrar as mentiras que estão sendo criadas”.
 
Reguladoras
Avançou no Senado o projeto (PLS 13/2013) que torna obrigatória a prestação de contas das agências reguladoras ao Congresso Nacional. Proposta foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e segue para análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

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