A fila anda

11/06/2021 às 00:01.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:09

Enquanto aliados propalam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está prestes a fechar filiação com o Patriota, o chefe do clã prefere a cautela e mira outros alvos para se proteger. Sua advogada eleitoral Karina Kufa está em São Paulo dialogando, com discrição, com a família do falecido Levy Fidelix, do PRTB, que agora mudou o nome da legenda para Aliança 28. Bolsonaro encontra resistências dentro do Patriota depois que o vice-presidente do partido, Ovasco Resende, interpelou o presidente Adilson Barroso por alterações no Estatuto sem consulta aos membros do Diretório Nacional.

Entendam-se aí
Bolsonaro sabe onde pisa. A insegurança jurídica com o questionamento na Justiça Eleitoral e a briga interna do Patriota, por ora, inviabilizam sua filiação.
  
Memória
O Patriota seria o partido de Bolsonaro na eleição de 2018. Mas Barroso brigou com o então advogado Gustavo Bebbiano, que exigia o controle total da Executiva nacional.
  
Outras opções
Bolsonaro ainda conversa também com o Progressistas e o Aliança 35 (ex-Partido da Mulher Brasileira) se a negociação não avançar com o antigo PRTB e o Patriota.
  
Penais na Corte
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, quer priorizar no segundo semestre o julgamento de ações penais. Casos criminais estavam parados na Corte. Autoridades que estão com ações penais paradas vão ver detonados os processos.
  
Aguarde, Guedes
Com foco nas penais, temas econômicos com grandes impactos para os cofres públicos – como o reajuste do FGTS – devem ficar pro ano que vem.
  
Sob ataque
Uma instabilidade no sistema on-line da Justiça Eleitoral está revirando a cabeça dos togados e dos técnicos em informática. Especulam ataques de hackers. Uma força-tarefa de profissionais das altas Cortes e do CNJ tenta resolver a situação grave.
 
 Tentativas
Não é de hoje que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral dão de ombros para pedidos de implementação do voto impresso na urna eletrônica. Em 2018, o relator-Geral do Orçamento da União, deputado Cacá Leão, alocou R$ 250 milhões para concretização do sistema. No entanto, somente R$ 1,2 milhão foi executado.
  
Três em um
Em 2018, foram presidentes do TSE os ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux e Rosa Weber. Ninguém quis tocar no assunto.
 
Cadê vocês?
Aliás, o debate corre solto e forte na Comissão Especial do Voto Auditável na Câmara dos Deputados, e o MDB – maior partido municipalista do Brasil – não indicou os dois membros titulares aos quais tem direito no plenário.

  

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