Ridículo! Essa é a palavra correta para definir o acordo feito entre o PSB Nacional com o PT para que a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) fosse retirada ao governo do Pernambuco. Em moeda de troca querem tirar o direito de Minas Gerais votar em Marcio Lacerda ou obrigá-lo a compor com o PT, o mesmo PT que apoiaria a candidata de quatro candidatos ao governo pelo PSB do Nordeste.
A fábrica de horrores foi construída pelo maquiavélico senador petista Humberto Costa, nos salões do Baile Municipal, porém esconde interesses mais escusos do que se pode imaginar. O medo seria a não reeleição do governador do Pernambuco e a perda do fórum privilegiado, porque Marília Arraes já estava em terceiro lugar, empatado tecnicamente com o segundo.
Pimentel correu a Pernambuco e disse, num almoço, a Humberto Costa que tinha uma vaga para o PSB na chapa majoritário – tudo rasteiramente, como costumam fazer as serpentes, antes de dar o bote. Humberto Costa será candidato a deputado federal, nada mais, porque os eleitores de Pernambuco não votariam nele para outro cargo. Com a ajuda dos amigos que ele quer colocar no poder, indo contra o que seria sua própria carne, a “Hiena do Recife” sorri sem graça da desgraça que ele quer implantar.
Minas sempre foi independente – Minas sempre foi moral, apesar das imoralidades de alguns governos. Minas é mãe de todos os ideais de liberdade, porque Minas não compactua com esta política mesquinha, que quer, fazer e desfazer, sem ouvir os interessados de fato, que no caso é o povo mineiro. Nós não aceitaremos que tirem de nós o direito de eleger este ou aquele candidato. Nós exigimos a estabilidade das instituições. Não compactuamos com imposições de diretórios nacionais que são indignos, que querem tirar não o direito de Marcio Lacerda ser candidato, mas o direito de os mineiros poderem votar em quem lhes parecer o melhor.
Não é possível que um homem que foi prefeito por dois mandatos da capital mineira, sendo considerado um dos melhores administradores municipais do mundo, após percorrer os rincões mais distantes de nossa terra e semear esperança em cada pedaço de Minas, ser simplesmente ignorado, ser simplesmente coibido de realizar o sonho particular e quiçá de muitos milhões de mineiros, graças a uma engenharia política tão mesquinha.
Miguel Arraes, um dos maiores baluartes da política nacional, pernambucano notável, que tanta alegria nos deu – que se exilou para não morrer – revira-se em seu descanso e, ainda que sob os auspícios divinos – sofre e se lamenta, tenta entender, mas não se contenta, porque é impossível entender os desígnios que tentam implantar esses conterrâneos malignos.
O outro nome de Minas é LIBERDADE!
Pensem duas vezes antes de mexer com um povo pacato e ordeiro, trabalhador e humilde, mas que se inflamam com facilidade e que já foram protagonistas de muita justiça, aqui ou alhures. Minas não é uma só uma bandeira, são milhares de mineiros progressistas que fizeram daqui o segundo maior Estado da nação.