O perigo está à espreita, rondando nossos lares, comunidades, nossos entes queridos. Ele espera apenas uma distração, ou um descuido, para nos atacar. E ele vem em várias formas: coronavírus, H1N1, febre amarela, sarampo, poliomielite, e várias outras doenças que acreditávamos estarem erradicadas – ou pelo menos controladas.
Quando é algo inédito, como o novo coronavírus, em que ainda nem se conhece a enfermidade, podemos até dizer que não foi nossa culpa. Mas e o que dizer das doenças de décadas atrás, comuns no começo do século passado e que, após anos de estudos, pesquisas, testes, os cientistas descobriram formas de imunização?
Não podemos ignorar o poder e o talento da ciência em criar proteções para a humanidade – desde doenças a outros tipos de catástrofes. E por que então tantas pessoas estão se recusando a vacinar os filhos contra doenças preveníveis? O que leva um pai e uma mãe a deixarem seu ou seus filhos expostos a enfermidades que podem deixar sequelas para toda a vida?
Mais uma Campanha de Vacinação se encerra no país, depois de um período de prorrogação, sem que a meta de proteção seja alcançada. Apesar de todos os alertas dados por médicos, infectologistas, cientistas, de que essa é a melhor forma que temos de prevenção, muita, mas muita gente mesmo tem ignorado essa prática que temos a nosso favor.
Será preciso rever nossas crianças internadas por sarampo, difteria, caxumba e incapacitadas pela poliomielite para então adotarmos definitivamente a vacinação como estratégia de cuidado, de saúde pública?
Países de primeiro mundo já estão vivendo o retorno de doenças até então erradicadas em função do movimento antivacina.
Esse texto traz muitas perguntas porque para esse fenômeno de ignorância contra a vacinação ainda não há resposta.
Países de primeiro mundo já estão vivendo o retorno de doenças até então erradicadas em função do movimento antivacina