Aguardando o histograma

25/07/2020 às 02:13.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:07

A coluna, que vem acompanhando de perto todos os passos da construção, em Montes Claros, da Eurofarma, uma das maiores fábricas de medicamento da América Latina, traz a informação de que a previsão para que as obras físicas tenham início é 3 de agosto. Ontem, a responsável pela área de Recursos Humanos da Odebrecht, Aline Felício, informou que tão logo foi divulgado, com exclusividade pela coluna, a abertura de vagas de empregos, foram encaminhados à empresa mais de 5 mil currículos. Quanto ao número de vagas, Aline informou que estão aguardando o histograma oficial de contratação da Eurofarma, quando então será divulgado quantas vagas em cada função.

Fim do recesso
Na próxima quarta-feira, a Câmara de Montes Claros retoma suas atividades de plenário e reunião das comissões. O recesso parlamentar teve início no dia 3 deste mês, encerrando neste dia 29. Durante este período, o setor administrativo e os gabinetes dos vereadores funcionaram normalmente.
 
Candidaturas fantasmas
Mesmo não tendo bola de cristal, é possível prever que em Montes Claros deve crescer o número de candidatas fantasmas, também conhecida como candidatura cartorial. Na prática são mulheres colocadas, na última hora, para completar chapa. É que os partidos políticos são obrigados a contar na chapa com 30% de candidatas. A dificuldade é justamente encontrar mulheres interessadas. As que aceitam, acabam tendo uma participação eleitoral fictícia. Tal prática é considerada crime eleitoral e os eleitos pelo partido podem perder as vagas. A dificuldade é a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral conseguirem provar a irregularidade.
 
Corte de candidatos
No caso específico das candidaturas de mulheres em Montes Claros, a todo instante temos recebido informação de desistência. O prejuízo pode ser decisivo nas pretensões das agremiações. Para se ter ideia, o total de candidatos que cada partido poderá lançar no município é 35, sendo 24 homens e 11 mulheres. A cada ausência de uma mulher na chapa, a agremiação é obrigada a cortar duas candidaturas masculinas.
 
Inviolabilidade
Neste momento de pandemia da Covid-19 que vive o país, os operadores do direito estão sendo obrigados a se reinventar. É que ninguém consegue saber ao certo onde começa e onde termina o direito do cidadão. Um exemplo é a prerrogativa colocada pelas prefeituras de invadir comemorações residenciais para saber o número de pessoas. Mesmo não sendo operador do direito, o que temos conhecimento é que o lar é inviolável. A não ser por decisão judicial, nenhum fiscal ou policial tem autorização para entrar em sua casa, principalmente depois das 18h.

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