Livros que me marcaram

21/09/2021 às 00:11.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:55

Há uma lista dos mil livros que você não pode morrer sem lê-los. Quando penso em literatura, me vem à mente “Clarissa”, de Érico Veríssimo. A mocinha de 14 anos tinha uma queda pelo médico, que entra na sala abrindo as janelas e dizendo: esse ar está irrespirável! Eu tinha a mesma idade da protagonista.

Antes deste, “A Chave do Tamanho”, de Monteiro Lobato, me empolgou de forma marcante. Emília procurava a tal chave para desligá-la, tirando o tamanho, e assim, toda a humanidade ficaria pequena, sendo incapaz de operar as máquinas de guerra.

Gosto de biografia. Mesmo quando edulcorada pelo autor que gosta do personagem, eu prefiro uma biografia à ficção. Entre as que me impactaram está aquela que classifico como o melhor livro: “Feliz Ano Velho”, de Marcelo Rubens Paiva.

Listando: “Confissões”, de Darcy Ribeiro; “O Anjo Pornográfico – Nelson Rodrigues”, de Ruy Castro; “Olga”, de Fernando Morais; “A Estrela Solitária - Garrincha”, de Ruy Castro. Quero ler as biografias de Rita Lee e de Ney Matogrosso.

Eduardo Bueno é bom escritor. Dele conheci A Viagem do Descobrimento, Capitães do Brasil e Náufragos, Traficantes e Degredados. Dizem seus críticos que é enredo inventado, mas eu gostei de lê-lo. História e datas são prato difícil de comer e o autor as serve de maneira fascinante.

Entre os nacionais pude ler “Clara dos Anjos”, de Lima Barreto; “São Bernardo”, de Graciliano Ramos; “Um certo Capitão Rodrigo”, de Érico Veríssimo; “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; “Gabriela Cravo e Canela”, de Jorge Amado; “Memórias do Cárcere”, de Graciliano Ramos; “Grande sertão: veredas”, de João Guimarães Rosa; “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos. Entre os internacionais, “O Livreiro de Cabul”, de Asne Seierstad; “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões; “Hamlet”, de Shakespeare; “Cem anos de solidão”, de Gabriel Garcia Marques; “Os Maias”, de Eça de Queiroz; “Adeus, China”, de Li Cunxin; “O Caçador de Pipas”, de Khaled Hosseini; “Levantado do Chão”, de José Saramago; “O Primo Basílio”, de Eça de Queiroz.

Li incontáveis livros técnicos e literários, mas a medicina entope a vida de trabalho e leituras médicas, deixando a literatura para as férias. Tenho em casa pilhas de livros que me envergonham por não terem sido lidas. A minha lista é uma listinha. Preciso melhorá-la.

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