A Academia Feminina de Letras de Montes Claros, no seu 12º aniversário, vem contemplar, como já o faz há 11 anos, com a placa Yvonne Silveira uma mulher que se dedicou à educação e difundiu a cultura em nossa cidade.
Desta feita, escolhemos com a maioria de votos das confreiras a professora, escritora, filósofa e poeta Maria Luiza Silveira Teles. Essa mulher nasceu em BH, onde estudou até chegar à PUC Minas. Chegou a Montes Claros em 1960, adolescente ainda. Fez o então Curso Normal na Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro e a Faculdade de Filosofia na FUNM.
Estudou Pedagogia e especializou-se em Psicologia e Sociologia. Em Montes Claros, lecionou inglês (idioma que ela domina) no extinto Instituto Norte Mineiro de Educação, Colégio Imaculada Conceição, Yazigi , Rede Ferroviária Federal e no Colégio Tiradentes.
Foi também professora de Psicologia e Sociologia na Unimontes. Tem 28 obras publicadas de Psicologia, Sociologia, Educação, um romance, um livro de poemas e outros gêneros pela Editora Vozes, Brasiliense, Ideias e Letras, a Editorial Diana no México.
É membro da Academia Montes Clarense de Letras há 56 anos e presidiu-a nos anos 2016 e 2017. Foi premiada em vários concursos de poesias e contos. Em 2015, ganhou o 1º lugar em Concurso de Poesias no 1º Congresso Internacional de Arte, Cultura e Consciência Cósmica, em Salvador (BA).
Maria Luiza é uma mulher dotada de sensibilidade, que aprendeu muito nos pergaminhos, mas ela leu e estudou muitos livros humanos, os seus muitos alunos, nos quais ela aprendeu a pedagogia do amor, compreendendo as dores e dissabores que permeiam o ser humano e que aguçaram sua sensibilidade e emoção para a produção de acervo tão rico e orientador.
É dotada de simplicidade e coragem, tornando-a esta notoriedade cultural, que a conduz aos pedestais mais elevados da literatura. Nós lhe entregaremos a placa com o peito congestionado de emoção por tê-la como parte de nossa história e um símbolo para nossa Academia, que tem buscado em muitas mulheres a sabedoria para alavancarmos um movimento de leitura e escrita para preservar a memória, como defensoras e difusoras do saber.