O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (Cidadania), viveu a vida inteira (60 anos) precisando da população, lideranças políticas e correligionários para uma carreira longínqua na vida pública: vereador, deputado e prefeito. Mas, atualmente, faz questão de menosprezar os aliados, condenando o fazer político. Ou seja, explorou a política a vida inteira, agora, próximo dos 90 anos, renega. Aos poucos ele vem deixando a política local fria, sem alma e calor humano, se trancando em uma ilha de egocentrismo.
Personalista
Egocêntrico, o prefeito de Montes Claros abandonou os aliados que ajudaram na sua reeleição. Com isso, acabou criando uma insatisfação generalizada, principalmente entre lideranças comunitárias e os suplentes de vereadores que estão sem espaço na política municipal.
Insatisfação
Apesar de não assumirem publicamente (estratégia), nos bastidores têm deputados aliados irritados com o comportamento individualista do prefeito. Aguardam apenas passar a próxima eleição (2022) para tomar novos rumos.
Marasmo
Sem valorizar o companheirismo, Humberto Souto continua em casa (residência extraoficial), sob cuidados médicos, distante do cotidiano da população e dos problemas que afligem o povo.
Tô nem aí!
Isolado, o prefeito segue sua rotina dentro de casa. Afastado de tudo e de todos, permanece ausente da prefeitura, observando relatórios, assinando papéis e longe da comunidade. Se comunica com a população apenas através de um veículo de comunicação de Montes Claros, que usa para breves pronunciamentos, todos pré-definidos.
Panela de pressão
Os reajustes recentes dos combustíveis, cesta básica, gás, água, luz e o drama da pandemia da Covid-19 estão transformando o país em uma panela de pressão social, pronta para explodir.