Finalizando a série do O NORTE com montes-clarenses revelando o que aguardam de quem vencer as eleições, conversamos com um professor, uma médica e uma ativista.
O professor das áreas de ciência exatas, matemática, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Jorge Santana, detona o momento atual da educação do país.
“Estou achando um caos, não somente em questão de financiamento referente a educação pública ou do corte do financiamento, mas também com a ação ideologicamente pensada no sentido de desvalorizar a capacidade crítica que os professores em tese têm para a educação dos alunos”, explica.
Para 2023 em diante, Jorge Santana torce pela desconstrução do que chamou de caos.
“Passa por uma condição econômica da educação, mas tem outros pontos que é o de levar em consideração a capacidade tanto dos professores e alunos, pensar em uma sociedade em que, por exemplo não seja necessário ficar fazendo gestos induzidos, que seja necessário abrir o debate de gênero, a questão política em si. Então, a esperança é que este quadro mude”, acredita.
DIVERSIDADE
Para a coordenadora adjunta da Aliança Nacional LGBT+ em Minas Gerais, Letícia Imperatriz, o momento atual no país traz muitas incertezas.
“A gente não tem certeza nem garantia de nada. Conquistamos direitos, a custa de muitas mortes, para chegarmos a ter os direitos que hoje nós temos. Mas ainda é muito pouco. Ainda assim, a expectativa de vida de mulheres trans permanecem dos quesitos dos 35 anos, e isso cada vez mais aflige mais a nossa comunidade”, explica Leticia.
Por isto, Leticia acredita que nesse momento político atual, ela vê que tudo está muito incerto. “Queremos parar de ter medo, e ter a certeza de que podemos viver e não só sobreviver”, frisa Letícia, cujo sonho é ver mais políticas públicas e com olhar mais esperançoso.
SAÚDE
A pneumo-pediatra Oriana Vieira, considera o SUS um programa importante e de boa prestação de serviço, mas que rpecisa ser melhorado.
“Temos um programa de vacinação, maravilhoso, mas a pandemia trouxe um impacto muito ruim para a população brasileira, como um todo. Por isso devemos melhorar cada vez mais o Sistema”, explica.
A expectativa dela é a saúde seja a melhor possível. “Vivenciamos muita, coisa ruim, muita falta de preocupação com a saúde pública nesses últimos 4 anos. Então, a minha expectativa é muito grande, e que isso venha melhorar em 2023”, deseja a médica.