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Terça-Feira,26 de Agosto

Vila Atlântida também está abandonada

Jornal O Norte
Publicado em 11/02/2011 às 09:45.Atualizado em 15/11/2021 às 17:21.

Ruas estão intransitáveis e única área de lazer do bairro precisa de reforma



Samuel Nunes


Repórter



De acordo com o presidente da Associação de moradores da Vila Atlântida, Cláudio Maurício Costa, é grave a situação de algumas vias públicas desta comunidade. Algumas estão praticamente intransitáveis. Ele enumera cerca de 15 ruas que precisam de asfaltamento, sendo que, tanto no período chuvoso quanto na seca, os moradores enfrentam transtornos provocados pela poeira e buracos.



- As ruas não têm sequer cascalho. A situação é péssima, por exemplo, na rua Antônio Lopes, via de acesso que liga a Vila Atlântida ao Barcelona Park, e também na rua Calu Peixoto, nas travessas Quinca Souto e Amorim e ainda a Princesa Dayne. Esta última tem princesa somente no nome, pois os moradores são mesmo escravos da poeira, lama e do descaso do poder público municipal - desabafa o presidente da associação.



Samuel Nunes


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Na rua C, devido aos buracos, somente motocicleta tem condições de transitar



Lembra que na travessa Amorim, nem o carro do lixo tem condições de transitar devido aos buracos. Cláudio Maurício afirma que, como liderança comunitária, já encaminhou inúmeros ofícios para a administração municipal, chamando a atenção para estes problemas, mas, sem qualquer contrapartida no sentido de resolver estas demandas.



De acordo com ele, é preciso ainda melhorias na estrutura de uma das mais importantes vias de acesso dentro da comunidade que é a avenida Manoel Souza Brasil, onde em alguns trechos buracos tem tomado conta prejudicando a passagem de carros e motocicletas.  






PRAÇA



Cláudio Maurício Costa observa ainda a necessidade do poder público municipal realizar reforma completa da praça do bairro, única área de lazer para crianças e ainda o campo de futebol Lindolfo Mendes, onde geralmente são disputados jogos do campeonato de futebol do Grande Santos Reis.



Em relação ao campo de futebol, Cláudio Maurício Costa lembra que há uma promessa da atual administração de que existe na Caixa Econômica Federal recurso para ser aplicado no melhoramento desta área esportiva com a reforma de vestiários e colocação de gramado. Mas, segundo ele nada oficialmente foi passado para a associação de moradores.



Quanto à praça, o presidente da associação de moradores revela que o funcionário que zelava por ela se aposentou há alguns meses e a prefeitura não designou substituto, apesar dos vários pedidos feitos pela comunidade e encaminhados às secretarias municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente.



- Os refletores estão quebrados, o piso da quadra tomado de buracos, totalmente irregular. Com isso, a comunidade não tem desfrutado daquele ambiente de forma a praticar, com tranquilidade, alguma modalidade esportiva. É preciso reforma da quadra para que as crianças e os jovens da nossa comunidade possam ocupar o tempo com o esporte de sua preferência - argumenta.






SAÚDE



O líder comunitário aponta a saúde como outro grave problema na Vila Atlântida, como, por exemplo, o atendimento médico que, de acordo com ele, não atende no horário determinado, sendo que a comunidade é quem está prejudicada com a ausência de médicos boa parte do dia no posto de saúde. Alega a falta de medicamentos como um sério problema que precisa ser resolvido urgentemente.



- Não adianta falar que as farmácias forma reabertas, sendo que muitas continuam com a falta de medicamentos como a da Vila Atlântida. É preciso que a administração resolva logo este problema das farmácias. A população está prejudicada e não aguenta mais esperar - enfatiza.



Lembra que as cotas de exames, disponibilizada na unidade de saúde da comunidade não está atendendo a demanda. Observa que a Vila Atlântida tem um grande contingente populacional, sendo preciso mais atenção por parte do poder público municipal quanto às necessidades da população.



O aposentado José Antônio de Jesus, morador deste bairro, também cobra da prefeitura a regularização no fornecimento de medicamentos.



Segundo ele, várias famílias não têm condições de comprar medicamentos em farmácias privadas, e, por isso, recorrem aos postos de saúde.


 

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